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Ucrânia ataca depósito que abastece bombardeiros nucleares da Rússia

Estrutura petrolífera tem sido constante alvo de Kiev, que tentar enfraquecer um dos principais motores da economia russa

Por Da Redação
Atualizado em 8 jan 2025, 14h09 - Publicado em 8 jan 2025, 11h19

O Exército da Ucrânia disse ter lançado um grande ataque de drones contra um depósito de petróleo na cidade de Engels, no sul da Rússia, nesta quarta-feira, 8, provocando um megaincêndio na instalação que abastece uma importante base aérea militar russa usada para bombardeiros nucleares. A estrutura petrolífera tem sido um constante alvo de Kiev, que tentar agredir a economia da Rússia, uma das maiores exportadoras do combustível fóssil.

Os drones ucranianos atingiram o depósito de petróleo Kombinat Kristall, a cerca de 480 quilômetros da fronteira ucraniana, que fornece combustível para o campo de aviação militar Engels-2, na região de Saratov, onde está localizada a frota de aviões estratégicos da Rússia.

“A destruição do depósito de petróleo cria sérios problemas logísticos para a aviação estratégica dos ocupantes russos e reduz significativamente sua capacidade de atacar cidades pacíficas ucranianas e alvos civis”, disseram os militares ucranianos em um comunicado. 

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Em uma aparente resposta ao ataque, autoridades russas restringiram os voos nos aeroportos de Saratov, Ulyanovsk, Kazan e Nizhnekamsk nesta quarta-feira. 

O ataque se dá poucos dias depois de um avanço importante da Rússia no leste da Ucrânia, com a captura da cidade de Kurakhove, após semanas de resistência. O Ministério da Defesa de Moscou informou que a conquista de um centro logístico ucraniano permitirá acelerar os avanços russos na região de Donetsk. Além disso, as forças russas também reivindicaram a captura do assentamento de Dachenske, a cerca de 8 quilômetros de Pokrovsk, pouco depois de uma nova ofensiva dos militares de Kiev no país inimigo.

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O governo ucraniano não reconheceu oficialmente a queda de Kurakhove. Viktor Trehubov, porta-voz do grupo de forças Khortytsia da Ucrânia, disse à Reuters que os combates ainda estão no local e que as tropas ucranianas estão resistindo. O grupo de monitoramento ucraniano DeepState, que rastreia a linha de frente, indicou que a maior parte de Kurakhove está sob controle russo.

A Ucrânia iniciou uma nova ofensiva na região de Kursk, no oeste da Rússia, no domingo, 5, embora não tenha oferecido detalhes dessa operação. Uma autoridade ucraniana declarou, no entanto, que os russos estão “recebendo o que merecem”. Em resposta, o Ministério da Defesa da Rússia disse que o avanço dos inimigos foi frustrado e que a força principal foi destruída perto do assentamento de Berdin, ao norte de Kursk, e alertou que um novo ataque ucraniano poderia estar em andamento.

Em resposta à ofensiva ucraniana, os aliados ocidentais reafirmaram seu compromisso com Kiev. A chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, reiterou o direito da Ucrânia de se defender, inclusive fora de suas fronteiras, destacando que os ataques russos originados na região de Kursk tornam a área um alvo legítimo sob o direito internacional. O Departamento de Estado dos Estados Unidos também prometeu reforçar a assistência de segurança e recursos à Ucrânia, enquanto o governo britânico afirmou que continuará a apoiar Kiev “pelo tempo que for necessário”. Tudo pode mudar, porém, com o fator Donald Trump, um forte crítico do financiamento com “cheques em branco” de Washington ao aliado no Leste Europeu.

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