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Turismo dos EUA pode registrar prejuízo por decretos de Trump

Regras de visto mais rígidas e relação tensa com o México prometem diminuir viagens ao território americano

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h12 - Publicado em 1 fev 2017, 19h40

Diversos gigantes do setor de turismo nos Estados Unidos, incluindo o serviço de reservas Airbnb e o site TripAdvisor,  se manifestaram contrárias à ordem executiva que suspende a entrada de imigrantes de sete países muçulmanos nos EUA. Para as empresas, a ação não é condenável apenas por ser discriminatória, mas também por prejudicar economicamente o setor.

Stephen Kaufer, presidente do site de reserva e avaliação de hotéis TripAdvisor, se comprometeu a destinar 5 milhões de dólares para ajudar refugiados a partir de sua própria instituição de caridade. “Somos contrários por sermos um negócio global, com uma força de trabalho diversa, e porque somos seres humanos e cidadãos que respeitam e amam a nação”, afirmou o empresário em comunicado.

Já o fundador do Airbnb, Brian Chesky, ofereceu pernoites gratuitas aos refugiados e a qualquer um que chegar aos Estados Unidos que se encontre com problemas derivados da proibição ordenada por Trump. “Portas abertas nos unem. Fechar as portas nos divide. Buscaremos todos os meios para conectar as pessoas, não separá-las”, escreveu Chesky em seu Twitter.

De acordo com a medida americana, pessoas nascidas na Síria, Iraque, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen, estão proibidas de entrar nos Estados Unidos pelos próximos 90 dias a 120 dias. Ao mesmo tempo, foram estabelecidos novos requisitos para viajantes de todo o mundo visitarem o território americano.

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Na maioria das nações, incluindo o Brasil, o Departamento de Estado anunciou mudanças na hora das entrevistas para solicitar o visto de entrada nos Estados Unidos. Segundo fontes consulares, as novidades causam maior demora no processo de entrega das autorizações para viagens, que repercutirá, sem dúvidas, no setor multimilionário do turismo. Muitas pessoas já começaram a procurar outros países para fazer viagens, informaram.

A tudo isso, soma-se a tensão com o país vizinho e um dos principais “emissores” de turistas, o México, como consequência da ordem de Trump para construir um muro na fronteira. De acordo com a revista The Economist, a nação latina só é vencida pelo Canadá em número de estrangeiros que visitam os Estados Unidos. Em 2015, foram 18,4 milhões de mexicanos viajando legalmente ao país.

Além da relação complicada com o México e as regras de visto dificultadas, há outra razão para preocupar o setor de turismo. O presidente republicano prometeu renegociar acordos econômicos, o que deve tornar mais rígidas  as regras de negócios entre empresas americanas e estrangeiras. Segundo o Deparamento de Comércio dos Estados Unidos, 15% dos turistas vai ao país a trabalho, número que pode cair junto com os acordos internacionais.

(Com ANSA)

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