Trump volta atrás em desmantelar força-tarefa contra a Covid-19

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quarta-feira, 6, que a força-tarefa contra a Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, liderada pelo vice-presidente Mike Pence, não será desmantelada, mas apenas mudará o foco. Na terça-feira 5, Pence disse que a equipe poderia ser dissolvida dentro de um mês, apesar de o país registrar novos 20.000 casos por dia.

Pelo Twitter, Trump disse que “a força-tarefa continuará indefinidamente, com o foco em segurança e em abrir novamente o país”. Mas o presidente também disse que pessoas podem tanto ser admitidas na equipe quanto demitidas, em sinal de mudanças no time. 

A Casa Branca planeja a reabertura da economia no início de junho. Apesar da diminuição no número de  infectados e mortos, os Estados Unidos ainda registram cerca de 20.000 novos casos de Covid-19 diariamente. Atualmente, o país têm 1.210.822 confirmados, 189.791 curados e 71.463 mortos, segundo levantamento em tempo real da Johns Hopkins University.

Na terça-feira, Pence disse que o governo está considerando passar o gerenciamento da crise aos órgãos federais. Já o presidente, em uma coletiva de imprensa, disse que a Casa Branca estava mudando o foco da equipe para a segurança e reabertura econômica. “E teremos um grupo diferente para isso”, disse Trump.

A força-tarefa foi criada com o intuito de centralizar a resposta do governo americano à pandemia, já que o país se tornou o epicentro de Covid-19 no mundo.

Saiba logo no início da manhã as notícias mais importantes sobre a pandemia do coronavirus e seus desdobramentos. Inscreva-se aqui para receber a nossa newsletter

Aceito receber ofertas produtos e serviços do Grupo Abril.

Cadastro efetuado com sucesso!

Você receberá nossas newsletters de segunda a sexta-feira.

Segundo a emissora CNN, o governo pretende reabrir a economia o mais cedo o possível, apesar de especialistas afirmarem que os números de mortes pode passar dos 134.000 até agosto.

Se a força-tarefa for dissolvida, segundo fontes ouvidas pela CNN, os médicos Anthony Fauci e Deborah Birx continuariam no aconselhamento direto do presidente sobre a crise.