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Trump põe Venezuela e Coreia do Norte em ‘lista negra’ da migração

Presidente dos EUA renova decreto do mesmo teor de junho, que vencia este mês, e inclui os dois países por representarem alguma ameaça à segurança nacional

Por Da Redação
Atualizado em 24 set 2017, 22h06 - Publicado em 24 set 2017, 22h05

O presidente Donald Trump assinou neste domingo (24) uma nova ordem impondo restrições à entrada de cidadãos de oito países, em uma lista que inclui nações já atingidas por um decreto que entrou em vigor em junho deste ano e três novidades: Venezuela, Coreia do Norte e Chade.

A medida, que entrará em vigor em 18 de outubro, foi assinada para renovar as restrições impostas em junho, que tinham validade de 90 dias, e manteve cinco dos seis países então incluídos na “lista negra”: Irã, Líbia, Síria, Iêmen e Somália. Da relação original, o governo dos EUA excluiu o Sudão devido ao seu “melhor nível de cooperação com as autoridades americanas”.

As restrições, segundo o governo americano, pretendem “melhorar a capacidade e os processos de vigilância para detectar a tentativa de entrada nos Estados Unidos de terroristas ou novas ameaças à segurança pública”. “As novas restrições se baseiam em uma revisão mundial em função da informação que as nações afetadas compartilham com os EUA, e não em critérios de religião ou raça”, explicaram funcionários do governo em entrevista. “As restrições são vitais para a segurança nacional”, destacou um deles.

De acordo com o governo americano, a inclusão da Venezuela se deu pela falta de colaboração do país. “A Venezuela foi incluída porque seu governo não coopera para verificar se os seus cidadãos representam ameaça para a segurança nacional ou para a segurança pública”, afirma a ordem emitida por Trump. “Logo, as restrições se centram em funcionários do governo da Venezuela que são responsáveis pelas deficiências identificadas”, acrescenta.

Polêmica

As restrições que Trump impõe causaram polêmica entre os próprios americanos e foram parar nos tribunais. O presidente emitiu uma primeira versão do veto migratório no dia 27 de janeiro, mas teve que assinar outro decreto em março para substituí-lo e restringi-lo, por causa das contínuas derrotas sofridas na Justiça.

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O segundo decreto deixou de fora os cidadãos do Iraque e modificou a provisão sobre os refugiados sírios, ao proibir sua entrada no país durante 120 dias e não de maneira indefinida, como estabelecia o veto original. Com toda a briga judicial, o decreto entrou em vigor apenas em junho.

(Com Agências)

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