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Trump não descarta uso de força militar para tomar Canal do Panamá e Groenlândia

Em coletiva de imprensa, presidente eleito dos EUA também propôs mudar o nome do Golfo do México para 'Golfo da América'

Por Da Redação
7 jan 2025, 17h48

Em sua segunda coletiva de imprensa desde que venceu a eleição, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não descartaria o uso de medidas militares ou econômicas para alcançar seus objetivos de política externa. O foco de suas declarações foi o desejo de tomar o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia, territórios que ele considera cruciais para a segurança nacional e econômica dos Estados Unidos.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de recorrer a ações militares para alcançar esses objetivos, Trump disse que não podia “garantir nada”.

“Posso dizer que precisamos deles para nossa segurança econômica”, afirmou, com menos de duas semanas antes de sua posse oficial, em 20 de janeiro.

Durante suas falas, Trump  também sugeriu a imposição de tarifas caso o governo dinamarquês continue a recusar sua proposta de compra da Groenlândia. A Dinamarca já afirmou publicamente que a Groenlândia, uma parte autônoma de seu reino, não está à venda. O recente interesse em comprar a ilha ocorre em meio a tensões crescentes entre a Groenlândia e a Dinamarca, devido a revelações de má conduta das autoridades dinamarquesas em relação à governança do território e apelos do primeiro-ministro da Groenlândia pela independência da região autônoma.

“Não acho que seja uma boa maneira de avançarmos lutando uns contra os outros com meios financeiros quando somos aliados e parceiros próximos”, disse a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, em resposta aos comentários de Trump.

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Inicialmente convocada para anunciar investimentos bilionários dos Emirados Árabes Unidos em tecnologia dos EUA, a entrevista coletiva rapidamente se transformou em um comício do presidente eleito.

Além disso, o presidente eleito fez outras propostas controversas, incluindo a mudança do nome do Golfo do México para “Golfo da América”, algo que ele justificou como uma forma de reconhecer o vasto território coberto pela região. “‘O Golfo da América’. Que nome lindo!”

Trump já tentou reverter o nome do pico Denali, no Alasca, para “Monte McKinley”, alterado por Barack Obama em homenagem aos nativos americanos. Normalmente, o Conselho de Nomes Geográficos dos EUA define nomes geográficos, embora os presidentes também tenham renomeado características geográficas por meio de ação executiva.

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O republicano também criticou os gastos americanos em produtos canadenses e o apoio militar ao Canadá, dizendo que os EUA não obtêm nenhum benefício com isso, e chamou a fronteira entre os dois países de uma “linha traçada artificialmente”.

A ministra das relações exteriores do Canadá, Melanie Joly, disse no X, antigo Twitter, que “os comentários do presidente eleito Trump mostram uma completa falta de compreensão do que torna o Canadá um país forte”.

O republicano aproveitou a ocasião para reforçar suas exigências em relação aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), sugerindo que todos os membros da principal aliança militar ocidental devem aumentar suas contribuições de defesa para 5% do Produto Interno Bruto (PIB), em vez dos atuais 2%.

Durante sua campanha, Trump reclamou frequentemente que a maioria dos membros da aliança não está pagando sua parte justa, e sugeriu exigir um aumento nas contribuições.

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