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Trump fala em ‘medidas adicionais, necessárias e apropriadas’ na Síria

Em carta ao presidente da Câmara, Paul Ryan, presidente dos EUA explicou objetivos da ofensiva da última sexta-feira e não especificou futuras ações

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 15 abr 2018, 22h41 - Publicado em 15 abr 2018, 22h39

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu carta ao presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, para justificar o ataque militar contra a Síria, realizado na noite da última sexta-feira com o apoio de França e Reino Unido. Além das explicações a Ryan, Trump aponta que os EUA tomarão “medidas adicionais, necessárias e apropriadas para promover os interesses nacionais”, sem especificar quais ações podem ser tomadas.

No documento, o republicano afirma que o objetivo da ação militar “era degradar a capacidade dos militares sírios de realizar mais ataques com armas químicas e dissuadir o governo sírio de usar ou proliferar armas químicas”. Donald Trump ressalta que o ato militar foi realizado em conjunto com Forças Amadas da França e do Reino Unido e que os alvos foram “uma instalação de centro de pesquisa científica, uma instalação de armazenamento e um bunker”.

De acordo com Trump, “a ação veio em resposta ao uso contínuo e ilegal de armas químicas pelo governo sírio, inclusivo no terrível ataque em Douma em 7 de abril”.

O presidente americano alega que agiu de acordo com sua autoridade constitucional para conduzir as relações exteriores e pensando “nos interesses vitais de segurança nacional e política externa dos EUA para promover a estabilidade da região, para o uso e proliferação de armas químicas, e evitar um agravamento da atual catástrofe humanitária da região”.

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Três alvos atingidos

Os bombardeios de Estados Unidos, França e Reino Unido miraram três alvos na Síria. Segundo informações de autoridades militares dos EUA, os ataques atingiram um centro de pesquisa científica com uma pista de decolagem de aviação localizado em Damasco, capital síria, uma instalação de armazenamento de armas químicas em Homs, onde supostamente estaria a reserva de gás Sarin do regime do ditador Bashar al-Assad, e outra instalação próxima e com a mesma função, que continha também um posto de comando da Guarda Revolucionária da Síria.

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