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Trump e Putin conversam por telefone – e fim da guerra pode estar próximo

Conversa ocorreu depois de o Kremlin endurecer o tom e afirmar que conflito só poderia acabar nos termos determinados pelo presidente russo

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 fev 2025, 16h57 - Publicado em 12 fev 2025, 14h39

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta quarta-feira 12, que conversou por telefone com seu homólogo russo, Vladimir Putin, pela manhã e que a ligação marcou o início “imediato” das negociações para encerrar a guerra na Ucrânia.

A ligação, que é a primeira troca registrada entre os presidentes desde que Trump assumiu o cargo no mês passado, ocorreu um dia após a Rússia libertar um americano preso no país. O conflito completará três anos em 24 de fevereiro.

“Discutimos a Ucrânia, o Oriente Médio, energia, inteligência artificial, o poder do dólar e vários outros assuntos”, afirmou o americano em sua rede social, a Truth.

O Kremlin confirmou que Trump e Putin conversaram por quase 90 minutos. A ligação também aconteceu após o governo russo endurecer o tom e afirmar que a guerra só poderia acabar nos termos determinados por Putin.

Canal aberto

O líder americano vinha sinalizando há semanas seu desejo de falar como russo, enquanto trabalha para resolver o conflito na Ucrânia o mais rápido possível – arriscando até prejudicar Kiev no processo.

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“Concordamos em trabalhar juntos, muito próximos, incluindo visitar as nações um do outro. Também concordamos em fazer com que nossas respectivas equipes iniciem negociações imediatamente, e começaremos ligando para o presidente Zelensky, da Ucrânia, para informá-lo da conversa, algo que farei agora mesmo”, escreveu Trump na Truth Social.

Seu antecessor, o presidente Joe Biden, não falava com seu homólogo russo há quase três anos. O último presidente dos Estados Unidos a visitar a Rússia foi Barack Obama, quando participou de uma cúpula do G20 no país, em 2013.

“Grande amizade”

Steve Witkoff, que atua como enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, estará entre os principais negociadores de Trump no conflito do Leste Europeu. Mais cedo nesta quarta-feira, ele classificou a libertação do professor americano Marc Fogel, detido injustamente por Moscou, como “uma indicação de quais são as possibilidades” para o futuro da guerra.

“Isso talvez seja um sinal sobre como será a relação de trabalho entre os presidentes Trump e Putin no futuro e o que isso pode significar para o mundo em geral, para o conflito, e assim por diante. Acho que eles já tinham uma grande amizade, e acho que ela agora vai continuar, e é algo muito bom para o mundo”, avaliou Witkoff, que, como o chefe da Casa Branca, é investidor imobiliário.

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