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Trump alfineta Netanyahu ao discordar de afirmação que ‘não há fome em Gaza’

Presidente dos EUA diz que imagens comprovam haver 'crianças famintas' no enclave onde mortes por inanição dispararam em julho

Por Redação 28 jul 2025, 11h39 •

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que discorda da afirmação do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de que “não há fome em Gaza“. O comentário foi feito nesta segunda-feira, 28, em seu resort de golfe em Turnberry, na Escócia, onde Trump receberá o premiê britânico, Keir Starmer, para conversas centradas em economia e assuntos internacionais, como a guerra no Oriente Médio.

Questionado sobre a afirmação dada por Netanyahu em uma conferência cristã no domingo 27, Trump respondeu que “com base na televisão, eu diria que não, porque essas crianças parecem estar famintas”. Nos últimos dias, cada vez mais imagens de bebês de colo em pele e osso tem passado a estampar jornais mundo afora. Segundo as Nações Unidas, das 74 mortes relacionadas a inanição em Gaza neste ano, 63 ocorreram em julho – incluindo 24 crianças menores de cinco anos, uma criança com mais de cinco anos e 38 adultos –, numa escalada da crise humanitária no enclave palestino.

O presidente disse que os Estados Unidos estão doando grandes quantidades de dinheiro e comida para a Faixa de Gaza, mas que “outros países também precisam ajudar”, e declarou ter a intenção de discutir o tema com Starmer.

“É terrível ver as crianças, especialmente nas últimas semanas. As pessoas estão roubando comida, roubando dinheiro – dinheiro que seria usado para comida. É uma bagunça, o lugar inteiro está uma bagunça”, declarou o mandatário americano.

Pressão americana

Após o fracasso das negociações sobre um cessar-fogo e a libertação dos reféns ainda em posse do Hamas na semana passada, Trump declarou que a luta contra o grupo terrorista “terá que ser diferente”, uma vez que a organização se tornou “difícil de lidar” nos últimos anos. Ele disse não acreditar que o Hamas libertará os cativos, e ecoou acusações de Israel ao dizer que o dinheiro e os mantimentos doados para Gaza são roubados pelo grupo. O presidente americano também afirmou estar conversando com Netanyahu sobre “vários planos” para libertar os reféns.

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Segundo relatos de fontes ao jornal israelense The Jersualem Post, autoridades do país têm sofrido uma pressão crescente de Washington e outros aliados para permitir mais ajuda humanitária aos palestinos. “Nos ajudem a ajudá-los”, seria a frase proferida por membros do Congresso Americano. “Não acreditamos nas alegações de fome generalizada em Gaza, mas vocês precisam tomar medidas concretas para garantir a entrada de ajuda”, teriam dito legisladores republicanos de alto escalão.

Reunião com Starmer

As discussões sobre Gaza devem ser um dos principais assuntos do encontro entre Trump e Starmer. Nesta manhã, ambos conversaram do lado de fora do resort Trump Trunberry. Em declaração a repórteres, o primeiro-ministro britânico afirmou que os eventos na região são uma “verdadeira crise humanitária” e que “as pessoas no Reino Unido estão revoltadas com o que estão vendo nas telas”.

Recentemente, Starmer defendeu o reconhecimento de um estado palestino como uma medida concreta para uma “paz duradoura”. Em resposta, Trump afirmou que não vai tomar posição sobre o tema, e que não se importa com a postura do líder europeu.

O premiê britânico está sob pressão de parlamentares e membros de seu gabinete para reconhecer imediatamente um estado palestino. Segundo o jornal inglês The Guardian, Starmer deve pressionar Trump para que adote uma postura mais dura contra Israel.

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