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TikTok sai do ar e deixa lojas de aplicativo nos Estados Unidos

Na última sexta-feira, 17, a Suprema Corte manteve uma lei que obriga a venda da plataforma chinesa a uma empresa americana para continuar a operar no país

Por Redação Atualizado em 19 jan 2025, 08h09 - Publicado em 19 jan 2025, 08h07

O TikTok saiu do ar nos Estados Unidos na noite de sábado, 18, poucas horas antes de uma lei que baniria o aplicativo entrar em vigor no domingo. A rede social também saiu das lojas de aplicativo Apple Store e Google Play Store.

Segundo a imprensa americana, ao tentar abrir a plataforma, usuários no país receberam uma mensagem que dizia o seguinte: “Desculpe, o TikTok não está disponível no momento. Uma lei que proíbe o TikTok entrou em vigor nos EUA. Infelizmente, isso significa que você não pode usar o TikTok por enquanto”.

Na última sexta-feira, 17, a Suprema Corte dos Estados Unidos manteve uma lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente americano Joe Biden que obriga a venda da plataforma chinesa a uma empresa americana para continuar a operar no país. O aplicativo é usado por cerca de 170 milhões nos EUA.

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O TikTok, no entanto, sugeriu que pode voltar ao ar em breve. “Temos sorte que o presidente Trump indicou que trabalhará conosco em uma solução para restabelecer o TikTok assim que ele assumir o cargo”, disse a mensagem do app aos usuários.

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Em uma entrevista à rede NBC News no sábado, 18, o presidente eleito Donald Trump, que toma posse nesta segunda-feira, 20, afirmou que “muito provavelmente” adiará a proibição do TikTok após assumir o cargo. “A extensão de 90 dias é algo que provavelmente será feito, porque é apropriado”, disse o republicano.
“Se eu decidir fazer isso, provavelmente anunciarei na segunda-feira.”

Medida polêmica

A medida é defendida pelo governo como uma ação necessária para proteger a segurança nacional. As autoridades americanas temem que o governo chinês possa exercer influência sobre o TikTok, seja por meio do controle de conteúdo, seja pela coleta de dados dos usuários americanos. A ByteDance, por outro lado, argumenta que a proibição do aplicativo violaria a Primeira Emenda da Constituição, que protege a liberdade de expressão.

A ByteDance, por outro lado, argumenta que a proibição do aplicativo violaria a Primeira Emenda da Constituição, que protege a liberdade de expressão.

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A lei em questão exige que a ByteDance venda seus ativos a uma empresa fora da China até no máximo um dia antes da posse do presidente eleito Donald Trump, marcada para 20 de janeiro.

Relembre o caso

Em maio do ano passado, Biden sancionou um projeto de lei que decretaria a proibição do TikTok caso a ByteDance não vendesse o aplicativo a uma empresa sediada nos EUA até 19 de janeiro.

A decisão do presidente americano ocorreu como reflexo de uma expressiva votação no Senado. Numa medida bipartidária, 79 senadores foram favoráveis ao projeto, e apenas 18 contra.

Antes, o texto havia sido aprovado na Câmara, por uma margem de 360 a 58 votos, uma espécie de jabuti dentro de um pacote bilionário de ajuda a aliados no cenário internacional envolvidos em conflitos — Ucrânia, Israel e Taiwan. Em seguida, subiu para a mesa de Biden, que já havia se mostrado favorável à lei.

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