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Sub zero: Xangai enfrenta pior onda de frio em 40 anos

Centro financeiro da China registra nos termômetros 5ºC negativos na maioria do território nesta quinta-feira, 21

Por Da Redação
21 dez 2023, 10h17

Os serviços meteorológicos da China avaliaram nesta quinta-feira, 21, que o centro financeiro do país, Xangai, deve registrar em dezembro deste ano sua pior onda de frio em quatro décadas. Em resposta, autoridades locais emitiram alertas de perigo devido às baixas temperaturas e ao vento gelado. Ao mesmo tempo, a região norte da nação também enfrenta recordes históricos de frio.

Nesta quinta-feira, Xangai registrou de 4ºC a 6ºC negativos nos subúrbios. Na cidade em si, os termômetros permanecerão abaixo de zero durante todo o dia, de acordo com o Departamento Meteorológico de Xangai.

Frio inédito

Embora as temperaturas do centro financeiro ainda estejam bem mais altas do que as do norte da China, onde muitas províncias registaram recordes de frio nas últimas semanas, o clima gelado é bastante incomum em Xangai. A agência meteorológica da cidade disse esperar que a temperatura mínima da cidade permaneça abaixo de zero por cinco dias consecutivos até 25 de dezembro, coisa que não ocorria há 40 anos.

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A onda de frio foi provocado por uma massa de ar gelado proveniente da Sibéria, que espalhou-se por toda a China em meados da semana passada. Muitas províncias do norte tiveram recordes de temperaturas de dezembro quebrados, com termômetros mostrando 30 graus negativos em algumas cidades.

Os efeitos do gelo

O clima inédito provocou distúrbios nos transportes rodoviários, ferroviários e aéreos. Também aumentou drasticamente a procura de consumidores por sistemas de aquecimento. Além disso, prejudicou as operações de resgate após um forte terremoto no noroeste do país, que destruiu mais de 200 mil casas.

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No dia 13 de dezembro, quando a onda de frio atingiu o norte da China, um condado na província de Shanxi ficou subitamente sem eletricidade por três dias seguintes, porque as linhas de transmissão congelaram. A imprensa chinesa afirmou que moradores ficaram sem aquecimento, comida quente ou sinal de celular.

Em todo o país, os preços dos alimentos, em especial vegetais, também subiram devido ao impacto do frio. O Ministério do Comércio disse nesta quinta-feira que tomaria medidas para salvaguardar um fornecimento estável de necessidades diárias.

Espera-se que a onda de temperaturas baixíssimas diminua em toda a China a partir desta sexta-feira, 22. No entanto, o frio segue – deve voltar apenas às médias históricas.

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