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Santorini entra em estado de emergência após terremoto de magnitude 5,2

Medida se estenderá até 3 de março; estima-se que 11 mil pessoas tenham deixado a estrela do turismo da Grécia, lar de 20 mil habitantes

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 fev 2025, 14h35 - Publicado em 6 fev 2025, 14h20

A ilha de Santorini, na Grécia, entrou em estado de emergência nesta quinta-feira, 6, após registrar o maior terremoto numa sequência de dias de tremores. A medida se estenderá até 3 de março, anunciou o Ministério da Proteção grego. Na noite anterior, a região foi atingida por um terremoto de magnitude 5,2 na escala Richter – o primeiro a superar a marca de 5,0 desde o início dos abalos sísmicos na semana passada.

“Todo o mecanismo estatal foi ativado e quero pedir aos nossos cidadãos que cooperem com as autoridades”, disse o primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, após reunião com altos funcionários nesta quarta-feira, 5.

Centenas de terremotos considerados mais “leves”, por volta de magnitude 3,0, atingiram Santorini por pelo menos alguns minutos nos últimos dias. Em contrapartida, o fenômeno de quarta-feira foi considerado “moderado” e foi acompanhado por ao menos cinco terremotos subsequentes com magnitude de 4,0.

Ainda na semana passada, escolas foram fechadas tanto em Santorini quanto nas ilhas vizinhas Anafi, Ios e Amorgos. O comitê de emergência aconselhou os moradores a evitarem aglomerações em ambientes fechados e pediu que as pessoas se afastem dos portos.

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+ Turistas e moradores fogem da ilha grega de Santorini por medo de novos tremores

Fuga intensa

Em meio ao choque das placas tectônicas africana e eurasiana, o paraíso no Mar Egeu viu sua maré de turistas ser quase esvaziada, em paralelo a uma fuga de habitantes locais. Estima-se que 11 mil pessoas tenham deixado a ilha, lar de 20 mil cidadãos, de acordo com a emissora americana CNN. Santorini é uma das grandes estrelas do turismo da Grécia, atraindo cerca de 3,4 mil visitantes por ano.

É comum que a ilha chacoalhe de tempos em tempos, justamente por estar localizada na fronteira de duas placas tectônicas. Mas a intensidade dos sismos dos últimos dias levou autoridades do país a organizarem voos extras para que habitantes e turistas consigam escapar com segurança de Santorini.

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Os ventos fortes, no entanto, dificultaram as operações de retirada, de forma a impossibilitar que barcas deixassem os portos na quarta-feira. O fluxo já foi normalizado. Embora nenhum dano estrutural grave tenha sido relatado até o momento, autoridades gregas tomaram as devidas precauções para caso um terremoto ainda mais forte atinja Santorini.

A ilha faz parte do chamado Arco Vulcânico Helênico, um dos mais ativos da Europa, com mais de 100 mil tremores registrados nos últimos 400 mil anos. O receio é que o passado de Santorini torne a se repetir. Em 1956, 53 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas após um terremoto de magnitude 7,5 atingir o local.

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