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Saiba quem é o mais velho presidente do mundo, que acaba de ser reeleito

Mesmo líder governa Camarões desde a década de 1980. Após ganhar oitavo mandato nas urnas, pode ficar no poder até os 100 anos

Por Flávio Monteiro
27 out 2025, 10h13

O presidente de Camarões, Paul Biya, foi reeleito para um oitavo mandato nas eleições presidenciais de 2025, com aproximadamente 53% dos votos. O resultado anunciado nesta segunda-feira, 27, prolonga o governo do homem que é hoje o chefe de Estado mais velho do mundo, com 92 anos, e pode mantê-lo no cargo até tornar-se um centenário.

Apenas o segundo nome a liderar Camarões desde a independência do país, em 1960, Biya subiu ao poder como presidente em 1982 e nunca mais deixou o cargo, passando a vencer eleições por margens consideráveis e eliminando o limite de reeleições.

Biya é apontado como líder de um governo que reprime qualquer oposição política em Camarões, e acusado de se manter no poder através de fraudes eleitorais, seguindo como presidente em meio às dificuldades socioeconômicas e ao movimento separatista que afeta o país desde 2017.

+ Camarões: o que os crustáceos têm a ver com o país?

Eleições

As eleições presidenciais em Camarões aconteceram no dia 12 de outubro e o país passou por momentos de tensão enquanto aguardava os resultados oficiais. Confrontos entre apoiadores do candidato rival Issa Tchiroma Bakary e as autoridades locais resultaram na morte de quatro pessoas de Duala, maior cidade camaronesa, no domingo 26.

Bakary, um antigo aliado do presidente Biya, havia declarado vitória antecipadamente no dia 14 de outubro, ao mostrar uma apuração independente que lhe dava 54,8% dos votos. No entanto, o resultado divulgado pelo conselho constitucional do país nesta segunda apontou somente 35,19% de apoio ao candidato da oposição, contra 53,66% do atual mandatário.

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Antes da divulgação do resultado oficial, Bakary havia conclamado manifestações caso a decisão das urnas fosse “falsificada e distorcida”. Tais alegações foram rejeitadas pelo partido presidencial, o Movimento Popular Democrático Camaronês (RDPC), que instou o opositor a aguardar a manifestação final do conselho constitucional.

Houve protestos em cidades importantes de Camarões, como Bafoussam, Douala e a capital, Yaoundé. A situação mais crítica é em Garoua, cidade natal de Bakary, localizada no norte do país. De acordo com o jornal britânico The Guardian, há a expectativa de que o opositor seja preso, enquanto jovens em motocicletas vêm se reunindo nos arredores de sua residência, equipados com armas rudimentares.

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