Rússia veta acordo na ONU sobre cessar-fogo na Síria
Ofensiva do governo sírio contra enclave rebelde de Guta Oriental deixa mais de 400 mortos
Por Da redação
22 fev 2018, 22h44
Homem é socorrido por membros da defesa civil da Síria. Os ataques aéreos do regime após três dias de intensos bombardeios no reduto rebelde de Ghouta já deixaram ao menos 300 mortos - 20/02/2018 (Hamza Al-Ajweh/AFP)
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1/14 Fumaça sobe dos edifícios após o bombardeio na aldeia de Mesraba, na região de Ghouta ocupada por rebeldes e sitiada nos subúrbios da capital Damasco - 19/02/2018 (Hamza Al-Ajweh/AFP)
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3/14 Criança síria ferida em bombardeios atribuídos às forças do governo chora enquanto recebe tratamento em um hospital na cidade rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital, Damasco - 19/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
4/14 Homem faz orações ao lado de corpos preparados para o o funeral de vítimas civis mortas durante ataques aéreos do governo na cidade rebelde de Arbin, na região sitiada de Ghouta Oriental - 20/02/2018 (Amer Almohibany/AFP)
5/14 Menino ferido recebe tratamento em um hospital em Douma após ataques aéreos do governo na aldeia síria de Mesraba, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital Damasco - 19/02/2018 (Hamza Al-Ajweh/AFP)
6/14 Homem carrega uma criança ferida em bombardeios do governo na cidade rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital Damasco - 19/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
7/14 O pequeno Mohammed chora enquanto recebe tratamento em um hospital em Kafr Batna depois de ter sido ferido com sua mãe nos ataques aéreos das forças do governo na cidade de Jisreen, na região sitiada de Ghouta Oriental - 20/02/2018 (Ammar Suleiman/AFP)
8/14 Nuvem de fumaça é vista na sequência de um ataque aéreo das forças do governo sírio à cidade rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital Damasco - 21/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
9/14 Membros da defesa civil síria resgatam um homem dos escombros após ataque aéreo das forças do governo no reduto rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental - 21/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
10/14 Menino corre em frente a edifício completamente destruído durante ataques aéreos das forças do regime sírio na cidade rebelde de Douma, na região sitiada de Ghouta Oriental - 20/02/2018 (Hamza Al-Ajweh/AFP)
11/14 Cão corre em meio aos escombros após um poderoso ataque aéreo das forças do governo da Síria na cidade rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital, Damasco - 21/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
12/14 Homem é socorrido por membros da defesa civil da Síria. Os ataques aéreos do regime após três dias de intensos bombardeios no reduto rebelde de Ghouta já deixaram ao menos 300 mortos - 20/02/2018 (Hamza Al-Ajweh/AFP)
13/14 Nuvens de fumaça surgem na sequência de um poderoso ataque aéreo do regime sírio contra o reduto rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental - 20/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
14/14 Homem resgata uma criança ferida após ataque aéreo das forças do governo sírio no reduto rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental nos arredores da capital, Damasco - 21/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
A Rússia disse nesta quinta-feira que “não houve acordo” no Conselho de Segurança da ONU sobre um cessar-fogo de 30 dias na Síria para permitir a entrega de ajuda humanitária e evacuações médicas.
O embaixador russo, Vassily Nebenzia, apresentou modificações a um projeto de resolução que esteve em negociação por quase duas semanas, enquanto o governo da Síria continua sua forte ofensiva sobre o enclave rebelde da Guta Oriental.
Na reunião convocada por Moscou, o diplomata disse que a Suécia e o Kuwait – que apresentaram a proposta de resolução – solicitaram a votação do texto quando estavam “plenamente conscientes de que não há um acordo sobre o mesmo”. O Conselho de Segurança precisa alcançar um acordo “factível” sobre o cessar-fogo e não tomar uma decisão que possa ser “populista” e “distante da realidade”, disse Nebenzia.
Mais de 400 pessoas morreram desde domingo, quando o governo sírio iniciou uma poderosa ofensiva aérea em Guta Oriental.
O embaixador russo assinalou preocupações sobre as medidas para fazer cumprir o cessar-fogo e a entrega de ajuda humanitária. Depois anunciou que apresentaria propostas para modificar o processo de resolução.
Suécia e Kuwait apresentaram o rascunho da resolução em 9 de fevereiro, mas as negociações foram paralisadas, enquanto as forças sírias –apoiadas pela Rússia– aumentaram sua ofensiva. Estados Unidos, França e Reino Unido pediram ao Conselho para acelerar a votação.
A Rússia é aliada histórica da Síria e apoia o regime de Bashar Assad no atual conflito no país. As forças russas já realizaram diversos bombardeios contra áreas ocupadas por grupos jihadistas no país, principalmente contra o Estado Islâmico.
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O Exército sírio tem sido fortemente criticado por sua atuação em Guta Oriental. A região é o último reduto controlado pelos rebeldes perto da capital do país, porém a ofensiva das forças de Bashar Assad tem feito muitas vítimas civis, apesar das constantes declarações do governo de Damasco garantindo que tem como alvo apenas militantes e grupos rebeldes.
Grupos de monitoramento e ONGs de direitos humanos denunciam irregularidades nos ataques do Exército sírio desde o início da guerra.
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