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Rússia realiza nova onda de ataques a mísseis contra território ucraniano

Mísseis interromperam o fornecimento de água e energia em várias cidades espalhadas pelo país e deixaram três mortos e cinco feridos

Por Matheus Deccache 5 dez 2022, 13h14

O governo da Ucrânia disse nesta segunda-feira, 5, que a Rússia voltou a realizar novos bombardeios no país, destruindo casas e derrubando a energia em cidades ao sul. Alertas aéreos soaram em todo o território ucraniano e as autoridades pediram à população que procurassem abrigo na mais recente onda de mísseis desde a invasão, em 24 de fevereiro.

Em Odessa, a empresa de abastecimento de água disse que todas as estações de bombeamento e linhas de reserva estão sem energia, deixando todos os moradores da cidade sem água. Ao mesmo tempo, o governo de Kryvyi Rih informou que uma pessoa foi morta e outras três ficaram feridas e que parte do município está sem eletricidade e que algumas caldeiras e estações de bombeamento estão desligadas. 

+ Explosões misteriosas atingem bases aéreas dentro da Rússia

Já em Zaporizhzhia, uma das quatro províncias anexadas pela Rússia, duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas após os ataques aéreos. Em publicação no Telegram, o vice-chefe da administração presidencial da Ucrânia afirmou que várias casas particulares foram destruídas a 20 quilômetros da cidade.

Além dos ataques em território ucraniano, nesta madrugada também foram relatados dois ataques a bases militares dentro da Rússia, ambas a centenas de quilômetros do foco da guerra. De acordo com a agência de notícias estatal russa RIA, três pessoas morreram quando um caminhão-tanque explodiu na base aérea de Ryazan, a 185 quilômetros de Moscou. 

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Já na cidade de Engels, ao sul da capital, o governador regional reconheceu relatos separados de uma explosão em uma base que abriga de 60 a 70 aviões bombardeios do Exército que fazem parte das forças nucleares estratégicas do país.

A Ucrânia não reivindicou a responsabilidade por nenhum dos dois ataques e descreveu os incidentes como “carma” pelo conflito iniciado. 

+ Cerca de 13 mil soldados da Ucrânia morreram na guerra, diz Kiev

“Se algo for lançado no espaço aéreo de outros países, mais cedo ou mais tarde objetos voadores desconhecidos retornarão ao seu ponto de partida”, escreveu o conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak no Twitter.

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Os novos bombardeios em território ucraniano ocorre no momento em que a Ucrânia voltou realizar cortes programados na energia devido ao apagão sofrido no final de novembro, naquele que foi o pior ataque à infraestrutura do país. A Rússia afirma que os bombardeios têm como objetivo degradar as Forças Armadas inimigas, enquanto Kiev diz que o foco é atingir o maior número possível de civis, o que constitui crime de guerra.

A nova onda de mísseis pode ser uma retaliação pelo limite de preço de 60 dólares (R$ 315) por barril de petróleo russo imposto pela União Europeia na última sexta-feira, 2, a mais recente medida do Ocidente para tentar enfraquecer a economia da Rússia. 

+ União Europeia aprova teto de preço do petróleo russo

O acordo permite que o produto seja enviado para outros países usando navios-tanque do G7 e países da UE, seguradoras e instituições de crédito, apenas se a carga for comprada abaixo do limite imposto. O Kremlin afirmou que não irá cumprir a medida, mesmo que para isso tenha que cortar parte de sua produção. 

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