Ataque da Rússia com drones ‘kamikaze’ deixa pelo menos 3 mortos em Kiev
Prefeito da cidade disse que um jovem casal que estava esperando um filho estava entre os mortos retirados dos escombros de um prédio residencial
Pelo menos três pessoas foram mortas em Kiev, a capital da Ucrânia, depois que a Rússia atacou a cidade na manhã desta segunda-feira, 17, com drones “kamikaze” de fabricação iraniana. Moscou continua a atingir a infraestrutura de energia ucraniana e alvos civis, enquanto enfrenta uma coleção de reveses no campo de batalha.
Vitaly Klitschko, prefeito de Kiev, disse que um jovem casal que estava esperando um filho estava entre os mortos retirados dos escombros de um prédio residencial nesta segunda-feira. A mulher estava grávida de seis meses.
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Mais duas pessoas ficaram presas nos escombros e outras dezoito ficaram feridas nas explosões no centro de Kiev, segundo o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia.
Os ataques ocorrem uma semana depois de Moscou ter lançado uma chuva de mísseis sobre a capital ucraniana e outras cidades do país, que deixou pelo menos vinte pessoas mortas. Embora os ataques desta segunda tenham sido menos mortais – drones “kamikaze” explodem com o impacto e são mais fáceis de derrubar –, novamente atingiram os ucranianos longe das linhas de frente e sinalizaram o objetivo da Rússia de destruir serviços de energia às vésperas do inverno.
Klitschko disse que 28 drones foram vistos sobre a cidade, com cinco ataques relatados. Os alvos incluíam a sede da concessionária nacional de energia da Ucrânia e uma estação de aquecimento municipal.
O Ministério da Defesa da Rússia disse em comunicado que suas forças usaram armas aéreas e marítimas de alta precisão para atacar pontos de comando militar e infraestrutura de energia em toda a Ucrânia. O ministério disse que atingiu “todos os alvos designados”, sem mencionar Kiev pelo nome.
Os ataques da Rússia também atingiram uma subestação elétrica no sul da Ucrânia, cortando novamente a energia da Usina Nuclear de Zaporizhzhia. Os geradores de reserva a diesel foram ligados, de acordo com um comunicado da empresa de energia nuclear ucraniana, Energoatom. Hoje, a usina, que é ocupada por forças russas, mas operada por engenheiros ucranianos, depende de energia externa para operar equipamentos essenciais de segurança.