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Rússia anuncia criação de dois novos exércitos para lutar na Ucrânia

As forças terão até 30 formações, 14 divisões e 16 brigadas, segundo o governo

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 12h15 - Publicado em 20 mar 2024, 18h59

A Rússia afirmou nesta quarta-feira, 20, que seus soldados conseguiram afastar as forças da Ucrânia do território russo, acrescentando que novos dois exércitos com até 30 formações vão ser criados até o final deste ano. O anúncio ocorre em meio à escalada de tensões no território depois dos militares ucranianos terem aumentado o número de ataques com drones e mísseis contra o país.

“Grupos de soldados russos continuam a expulsar o inimigo das suas posições”, disse o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu.“O agrupamento combinado de tropas continuará a desenvolver os sucessos alcançados e a aumentar o impacto do fogo contra os alvos inimigos”, acrescentou.

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Nas novas formações do exército, vão ser criados ao todo 14 divisões e 16 brigadas. Atualmente, Moscou, que controla cerca de um quinto do território ucraniano, avança ainda mais no interior do país. O presidente russo, Vladimir Putin, apoiou a escalada na ofensiva depois dos militares terem tomado a cidade Adviivka, no leste da Ucrânia, no mês passado. Desde o início da invasão, em 24 de fevereiro de 2022, as tropas russas ocuparam 65 mil quilômetros quadrados do território ucraniano.

Perigo russo

Segundo agências de inteligência de países ocidentais, a guerra pode estar caminhando para um ponto de virada, já que Kiev precisa de mais armas e apoio dos aliados para evitar avanços russos no campo de batalha. Nesta quarta, a Ucrânia recebeu 4,5 bilhões de euros em auxílio militar da União Europeia. Um dia antes, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reiterou a necessidade de ajuda militar, afirmando que Putin não iria parar Ucrânia e consiste em uma ameaça ao “mundo livre”.

Atualmente, Kiev debate uma nova lei de mobilização, em meio à escassez de soldados para o combate. Ao mesmo tempo, porém, a Ucrânia intensificou seus ataques com drones nas últimas semanas, bombardeando regiões na fronteira russa e lançando mísseis contra refinarias do país vizinho.

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Segundo o ministro da Defesa da Rússia, a segurança foi reforçada pelo o governo e o exército conseguiu abater 419 drones e 617 foguetes neste final de semana. Em resposta, Putin afirmou que vai punir a Ucrânia.

“A principal tarefa é garantir a segurança. Existem diferentes métodos aqui, não são fáceis, mas faremos isso”, disse Putin em uma reunião do Kremlin nesta quarta.

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