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Retrospectiva 2024: Os momentos marcantes da Olimpíada de Paris

Edição foi repleta de recordes, lágrimas e até momentos de humor

Por Da Redação
30 dez 2024, 18h16

A cada quatro anos, o mundo se rende aos maiores atletas de 32 esportes distintos. Em 2024 não foi diferente e a capital francesa foi o palco principal. Relembre abaixo alguns dos momentos marcantes dos Jogos Olímpicos de Paris.

Rebeca Andrade, a maioral

Rebeca Andrade ganha ouro no solo -
Rebeca Andrade ganha ouro no solo – (Naomi Baker/Getty Images)

Na Arena Bercy, a pequena Rebeca Andrade, de 1,55 metro, ficou gigante e alcançou o posto de maior atleta olímpica da história do Brasil. São seis medalhas olímpicas: duas em Tóquio e quatro em Paris.

Depois de bronze na final por equipes e prata na final individual geral e no salto, o ouro veio no solo. Ao entrar para se apresentar, a brasileira foi ovacionada – e o barulho da torcida ficou ainda mais alto começou a apresentação, ao som de um medley que vai de Beyoncé a funk brasileiro, incluindo Baile de Favela. 

A imagem da vitória também rodou o mundo: Simone Biles, a dona da prata, e Jordan Chiles, bronze, reverenciaram a rainha brasileira.

Voo de Medina

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Gabriel Medina – (Reprodução/Getty Images)

Um dos momentos mais emblemáticos da Olimpíada de Paris não aconteceu em Paris, e sim a mais de 15.000 quilômetros de lá, em Teahupo’o, no Taiti. No clique do fotógrafo francês Jérôme Brouillet, da agência AFP, Gabriel Mediana flutua entre o mar e o céu, em uma pose de quem sabe que fez história.

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Alguns dias depois, Medina ficou com o bronze e se consagrou como o segundo surfista brasileiro medalhista olímpico. Italo Ferreira, que não se classificou para essa edição, foi campeão em Tóquio. Vale lembrar também do feito de Tatiana Weston-Webb que, por uma diferença de menos de um ponto para a campeã, ficou com a prata e abriu um novo capítulo da história do surf brasileiro.

Luta dupla

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Imane Khelif: luta dupla em Paris (Richard Pelham/Getty Images)

A boxeadora argelina Imane Khelif disputou uma Olimpíada dupla: contra as suas adversárias e, talvez ainda mais difícil, contra o preconceito. Depois de uma semana encurralada no ringue de sua própria existência, saiu com o ouro na categoria até 66 quilos.

Ela foi extenso alvo de polêmica e críticas por ser portadora de uma condição difícil de entender e, por isso mesmo, sujeita a todo tipo de preconceito — a das pessoas intersexo, nascidas com características biológicas que fogem do padrão binário masculino ou feminino. A ONU estima que 1,7% da população mundial seja intersexo, contingente que pode chegar a 3,5 milhões de indivíduos no Brasil.

Ao chegar a Argel para celebrar a vitória, Imane deixou claro: “quero dizer ao mundo inteiro que sou mulher e continuarei sendo mulher”.

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Ouro de Bia Souza

Beatriz Souza, do judô, conquista o primeiro ouro do Brasil nos Jogos de Paris
Beatriz Souza, do judô, conquista o primeiro ouro do Brasil nos Jogos de Paris (Harry Langer/DeFodi Images/Getty Images)

O primeiro ouro do Brasil em Paris foi ainda mais emocionante com a vitória de Beatriz Souza. Com lágrimas de felicidade, dedicou a medalha a avó, que havia falecido poucos meses antes, durante o período de preparação para os Jogos. Com os pais no telefone, repetiu a frase: “foi pela vó, é pra vó, mãe”. 

Além do ouro, Bia fez parte do grupo que conquistou a inédita medalha por equipes mista no judô, junto de Daniel Cargnin, Guilherme Schmidt, Ketleyn Quadros, Larissa Pimenta, Leonardo Gonçalves, Rafael Macedo, Rafael Silva “Baby”, Rafaela Silva e Willian Lima.

Adeus da lenda

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Mijaín Lopez coloca sapatilha no centro do tablado, após recorde em Paris. 06/08/2024 (Sarah Stier/Getty Images)

Não por acaso Mijaín Lopez levou a bandeira de Cuba durante a cerimônia de abertura, no rio Sena. Em Paris, o lutador ganhou sua quinta medalha de ouro sucessiva em olimpíadas na luta greco-romana na categoria 130 quilos – superando ícones do esporte que subiram quatro vezes ao topo do pódio como Michael Phelps, Carl Lewis e Katie Ledecky.

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Ao fim do último embate (com sabor político especial, vencendo o cubano naturalizado chileno Yasmani Acosta), tirou as sapatilhas e as colocou no meio do tablado – como um jogador que aposenta as chuteiras.

Fadinha em Paris

Rayssa Leal –
Rayssa Leal – (Reprodução/Instagram)

Com emoção até a última manobra, Rayssa Leal, a Fadinha, levou o bronze no skate street feminino. Com isso, se tornou a atleta mais jovem a subir ao pódio em duas edições diferentes de olimpíadas.

Impressionou também a tranquilidade para segurar o nervosismo entre uma volta e outra.

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Rei da França

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León Marchand durante Jogos de Paris (Maddie Meyer/Getty Images)

O francês León Marchand foi protagonista de uma noite que poucos atletas já tiveram ou terão. Às 20h37 venceu os 200 metros nado borboleta – subindo ao pódio às 21h35 para ouvir a torcida da casa cantar a Marselhesa a plenos pulmões. Uma hora depois, pulou novamente na piscina, conquistando o ouro nos 200 metros nado peito. Voltou ao ponto mais alto do pódio Às 22h46.

Aos 22 anos, saiu gigante da Olimpíada e sabe que, em Los Angeles, será o nome a ser batido. O segredo, segundo os especialistas, é que ninguém tem uma virada tão perfeita quanto ele dentro da piscina, já que ele é capaz de não descer muito e voltar à tona sem precisar quebrar o ritmo.

Estreia do breaking

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Raygun se apresenta durante Jogos de Paris (Ezra Shaw/Getty Images)

Estilo de dança urbana que se originou nos Estados Unidos, na década de 1970, com raízes na cultura hip hop, o breaking entrou nos Jogos de Paris com objetivo de engajar a geração Z e os mais jovens.

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O problema é que uma performance chamou atenção do público, mas não pelos motivos certos. Rachel Gunn, conhecida como Raygunn, viralizou como um meme depois de não somar pontos em uma performance inspirada em cangurus, com direito a pulos e rolamentos. Após se apresentar, a australiana denunciou uma campanha de ódio nas redes sociais em que paródias eram feitas a esmo, enquanto sua capacidade como atleta era questionada no mundo inteiro, com pessoas perguntando como ela teria sido escolhida para disputar uma Olimpíada.

A má fase durou pouco. Um mês depois da eliminação, ela foi eleita melhor dançarina de breakdance do mundo pela World DanceSport Federation em uma seleção baseada nos quatro melhores desempenhos da competidora nos últimos 12 meses.

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