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Republicanos não têm votos para barrar novas testemunhas em impeachment

Democratas querem convocar o ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca John Bolton para depor sobre acusação de suborno contra Trump

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h30 - Publicado em 29 jan 2020, 15h11

O líder da maioria republicana no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, admitiu a senadores na noite de terça-feira 28 que ainda não tem votos suficientes para bloquear a convocação de novas testemunhas no julgamento de impeachment de Donald Trump na Casa, segundo a imprensa americana.

De acordo com o jornal The Washington Post, McConnell convocou uma reunião a portas fechadas com senadores do Partido Republicano logo depois que a defesa de Trump apresentou seus argumentos finais no julgamento. Na conversa, disse que alguns membros do partido continuam não comprometidos com proteger o presidente americano do afastamento.

O Senado se prepara para entrar uma nova fase no julgamento de impeachment. Após a apresentação dos argumentos da defesa, os congressistas iniciarão até dois dias de perguntas tanto para a equipe jurídica de Trump como para os democratas na Câmara, que têm servido como promotores no processo. O presidente é acusado de abuso de poder e de obstruir o Congresso no episódio de seu pedido que a Ucrânia investigasse o rival político Joe Biden.

Os questionamentos precedem uma votação crucial ainda nesta semana sobre a possibilidade de serem convocadas novas testemunhas para depor, incluindo o ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca John Bolton, como os democratas desejam.

Até o momento, os senadores republicanos, que são maioria na Casa, têm se recusado a permitir testemunhas ou novas evidências no julgamento. Os democratas precisam de quatro senadores republicanos para se juntar a eles na votação, a fim de obter a maioria no Senado, que tem 100 cadeiras.

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Bolton se tornou uma figura central no julgamento, desde que trechos do manuscrito do seu ainda não publicado livro vazaram na imprensa americana. Nos fragmentos, o ex-conselheiro diz que o presidente queria congelar a ajuda militar à Ucrânia até que Kiev abrisse uma investigação sobre Joe Biden, um dos democratas favoritos para disputar a reeleição com Trump em novembro.

Em resposta, Trump atacou Bolton no Twitter. O presidente disse que Bolton “não pôde ser aprovado para embaixador na ONU anos atrás, não pôde ser aprovado para nada desde então, ‘implorava’ por um emprego não aprovado pelo Senado” e acrescentou que “se eu o ouvisse, nós já estaríamos na Sexta Guerra Mundial”.

Trump acrescentou que Bolton, que deixou o cargo na Casa Branca em setembro, “sai e IMEDIATAMENTE escreve um livro repugnante e falso. Toda a Segurança Nacional Sigilosa. Quem faria isso?”.

(Com AFP e Reuters)

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