Regime de Maduro matou 55 manifestantes desde o início de 2019
Desde terça-feira, duas pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas nas marchas favoráveis ao opositor Juan Guaidó
Por Da Redação
Atualizado em 2 Maio 2019, 11h56 - Publicado em 2 Maio 2019, 09h41
Manifestantes reagem diante de um veículo militar em chamas durante confrontos com forças de segurança após uma manifestação contra o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Ueslei Marcelino/Reuters)
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1/29 Manifestantes colocam fogo em veículo militar durante confronto em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
2/29 Manifestantes contra o governo de Nicolás Maduro entram em confronto com forças de seguranças em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Cristian Hernandez/AFP)
3/29 Manifestantes da oposição realizam protestos em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Federico Parra/AFP)
4/29 Manifestantes da oposição entra em confronto com policiais próximo da base aérea 'La Carlota', em Caracas, capital da Venezuela - 01/05/2019 (Matias Delacroix/AFP)
5/29 Apoiadores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participam de passeata em Caracas - 01/05/2019 (Juan Barreto/AFP)
6/29 O líder da oposição venezuelana e presidente autoproclamado, Juan Guaido, discursa para apoiadores em Caracas, Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
7/29 Manifestante da oposição é atropelado por um veículo da Guarda Nacional Bolivariana durante confronto perto da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
8/29 Manifestante da oposição pedala bicicleta próximo de ônibus incendiado, nos arredores da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda "La Carlota", em Caracas, capital da Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
9/29 Manifestantes entram em confronto com a Guarda Nacional Bolivariana, próximos da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda "La Carlota", em Caracas - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
10/29 Manifestantes carregam uma mulher ferida durante confrontos com forças leais a Nicolás Maduro nos arredores da base aérea de La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
11/29 Membros da Guarda Nacional aderem aos protestos em apoio ao autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó - 30/04/2019 (Manuare Quintero/Reuters)
12/29 Manifestante ferido é carregado após ser atropelado por um veículo da Guarda Nacional Bolivariana nos arredores da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
13/29 Manifestante de oposição é visto com pedras na frente de ônibus incendiado, próximo da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda "La Carlota"em Caracas, capital da Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
14/29 Manifestantes de oposição entram em confronto com forças leais a Nicolás Maduro perto da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
15/29 Manifestantes de oposição entram em confronto com forças leais a Nicolás Maduro perto da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
16/29 Membros da Guarda Nacional Bolivariana, leais ao presidente Nicolás Maduro, correm sob uma nuvem de gás lacrimogêneo durante confronto com apoiadores de Juan Guaidó em frente à base militar de La Carlota, em Caracas - 30/04/2019 (Yuri Cortez/AFP)
17/29 Membros da Guarda Nacional Bolivariana que se juntaram ao líder de oposição venezuelana e autoproclamado presidente em exercício Juan Guaidó disparam para o ar para repelir as forças leais ao presidente Nicolás Maduro perto da base militar de 'La Carlota' em Caracas - 30/04/2019 (Federico Parra/AFP)
18/29 Manifestantes de oposição se protegem de gás lacrimogêneo em uma rua perto da Base Aérea Generalíssimo Francisco de Miranda La Carlota em Caracas durante confronto com forças leais ao presidente Nicolás Maduro - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
19/29 Manifestantes de oposição usam máscaras de gás para se proteger dos ataques das forças leais a Nicolás Maduro durante confrontos nos arredores da base aérea La Carlota em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)
20/29 Membros da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) que apoiam o líder da oposição Juan Guaidó se posicionam em frente à base de La Carlota, em Caracas - 30/04/2019 (Matias Delacroix/AFP)
21/29 Membro da Guarda Nacional Bolivariana apoiador do líder de oposição Juan Guaidó lança uma bomba de gás lacrimogêneo durante confronto com forças leais ao governo do presidente Nicolas Maduro em frente à base militar de La Carlota em Caracas - 30/04/2019 (Yuri Cortez/AFP)
22/29 Membros da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) que apoiam o líder da oposição Juan Guaidó se posicionam em frente à base de La Carlota, em Caracas - 30/04/2019 (Matias Delacroix/AFP)
23/29 Manifestante de oposição agita uma bandeira venezuelana perto da Base Aérea "La Carlota", em Caracas - 30/01/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
24/29 Militar aponta uma arma durante manifestações nos arredores da Base Aérea "La Carlota", em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
25/29 Pessoas reagem à presença de militares nos arredores da Base Aérea "La Carlota", em Caracas, na Venezuela - 30/04/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
26/29 Manifestantes de oposição ao governo de Nicolás Maduro se reúnem nos arredores da Base Aérea "La Carlota", em Caracas, Venezuela - 30/04/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
27/29 Pessoas reagem ao gás lacrimogêneo durante confrontos nos arredores da base aérea "La Carlota", em Caracas, Venezuela - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
28/29 O presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, cumprimenta um membro das Força Armada Nacional Bolivariana perto da Base Aérea "La Carlota", em Caracas - 30/04/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
29/29 O presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó, aparece ao lado do líder de oposição Leopoldo López - 30/04/2019 (Lilian Tintori/Twitter)
A morte de uma mulher de 27 anos nos protestos da quarta-feira 1º elevaram para 55 o total de manifestantes mortos pelas forças leais a Nicolás Maduro na Venezuela desde o início de 2019, segundo o Observatório Venezuelano de Conflitos Sociais (OVCS).
Jurubith Rausseo García morreu durante os protestos da oposição convocados pelo autoproclamado presidente interino Juan Guaidó em Caracas. Segundo o OVCS, ela foi atingida por um disparo na cabeça durante manifestação na praça Altamira, no centro da capital.
Na terça-feira 30, um homem de 24 anos, identificado como Samuel Enrique Méndez, morreu durante protestos no Estado de Aragua, em circunstâncias não divulgadas.
Ao todo, de acordo com o OVCS, mais de 200 manifestantes ficaram feridos desde terça: 109 no primeiro dia e 130 no 1º de maio.
O governo de Maduro não divulga dados oficiais sobre feridos e detidos em confrontos. Deputada opositora, Manuela Bolívar publicou em seu Twitter que ao menos 239 pessoas foram presas por forças bolivarianas em dois dias e que 23 atos tiveram represálias violentas em diferentes pontos do país.
Na terça-feira, Juan Guaidó afirmou contar com grande apoio de militares desertores ao regime de Maduro e declarou que tomaria o poder, dando início a uma nova onda de protestos e confrontos entre militares e apoiadores dos diferentes lados.
O opositor convocou a população a sair às ruas todos os dias, até que a ditadura de Maduro seja deposta. Também afirmou que organizará greves escalonadas entre as diferentes categorias de trabalhadores nos próximos dias, até que “uma greve geral seja alcançada”.
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Até agora, contudo, nenhum militar de alta patente declarou publicamente seu apoio a Guaidó. O diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência Militar da Venezuela (Sebin), o general Manuel Cristopher Figuera, foi preso na terça após a libertação de Leopoldo López, um dos mais conhecidos líderes da oposição venezuelana.
Figuera foi acusado pelo governo de ter jurado lealdade à oposição, mas não se pronunciou oficialmente sobre o caso antes de sua detenção.
López estava preso desde 2014, mas foi transferido para prisão domiciliar nos últimos meses, sob o controle da Sebin. Após ser libertado, se juntou aos protestos contra o governo de Nicolás Maduro.
Ele e sua família estão refugiados na embaixada da Espanha em Caracas. A mulher do opositor, Lilian Tintori, denunciou ontem que sua casa foi invadida e saqueada pelas forças do governo.
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