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Rebeldes sírios se aproximam de Damasco e apertam cerco ao governo

A liderança do movimento é o grupo jihadista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), um braço da Al-Qaeda no país

Por Da Redação
Atualizado em 7 dez 2024, 17h33 - Publicado em 7 dez 2024, 17h17

Rebeldes sírios que se insurgem contra o governo de Bashar al-Assad entraram em conflito com as forças de segurança do governo e avançaram sobre a cidade de Homs neste sábado, 7. A movimentação é um passo importante para permtir que as tropas jihadistas cheguem até Damasco, capital da Síria. A distância entre as duas cidades é de cerca de 160 quilômetros e o avançar das tropas de oposição fecha ainda mais o cerco em torno do governo. As informações são da Reuters.

Assad está há 24 anos no poder — e esse é o principal motivo da guerra no país, que se arrasta desde 2011, quando ocorreram os protestos da Primavera Árabe. As forças armadas que fazem oposição ao seu governo avançaram nos últimos dias por cidades que levam à capital da Síria. No sábado passado, 30, os jihadistas tomaram conta de Aleppo, que é a segunda maior cidade do país, em um ataque cuja autoria foi reivindicada pelo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), organização terrorista com raízes na Al-Qaeda. A população ficou trancada em casa, temendo a situação.

A movimentação continuou a avançar e nesta quinta-feira, 5, os rebeldes tomaram a cidade de Hama, a pouco mais de duzentos quilômetros da capital. De acordo com informações do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, o cerco a Hama foi feito por três frentes. Como a cidade fica no centro do país, ela tem uma posição estratégica para as tropas armadas que se levantam contra o governo.

As forças do exército sírio — que sofreram grandes baixas pela escalada do confito armado — têm recebido ajuda de outros países para enfrentar a insurgência dos jihadistas. Um país que mandou ajuda foi o Irã, que enviou milícias xiitas para a Síria. O governo de Assad também está contando com o apoio do governo russo, que enviou avisões ao país aliado, que foram usados para bombardeios quando Aleppo foi tomada pelos jihadistas na semana passada.

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