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Pyongyang vai devolver soldados dos EUA mortos na Guerra da Coreia

Donald Trump defendeu novamente a suspensão dos exercícios militares dos EUA e da Coreia do Sul e a redução de suas tropas nesse país

Por Da Redação
15 jun 2018, 14h24

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (15) que a Coreia do Norte já começou os trâmites para a devolução dos restos mortais de soldados americanos mortos na Guerra da Coreia. A devolução foi uma das promessas feitas por Pyongyang na reunião de cúpula do último dia 12, em Singapura.

“[Os norte-coreanos] já estão começando a recuperar os restos mortais destes grandes soldados que foram deixados na Coreia do Norte”, disse Trump durante uma entrevista concedida hoje ao programa Fox and Friends, do canal de televisão Fox News. Segundo o presidente, são mais de 7.000 soldados desaparecidos. Ele insistiu que a Coreia do Norte ”provavelmente sabe onde esses corpos estão”.

A Guerra da Coreia, na qual Estados Unidos e China tomaram parte, terminou em 27 de julho de 1953 com uma trégua assinada por todas as partes, que nunca foi substituída por um tratado de paz definitivo.

Desde então, tanto Washington como Seul vêm reivindicando a Pyongyang que faça a entrega dos restos dos caídos em combate. O tema foi abordado nas diferentes rodadas de negociações que os representantes norte-coreanos e americanos tiveram no início da semana.

Além disso, o presidente defendeu sua decisão de suspender as manobras militares que as Forças Armadas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul realizam conjuntamente a cada ano, alegando que representam um “enorme custo” aos cofres do Estado.

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Não é a primeira vez que Trump se queixa do elevado custo da missão americana na Península da Coreia, onde o Pentágono mantém 28,5 mil militares em 15 bases. Esse contingente resulta em despesa de cerca de 800 milhões de dólares por ano, financiada por Washington e Seul.

Questionado sobre conveniência de acabar com esse tipo de exercício de preparação das tropas para o combate, Trump reagiu: “Temos um Exército tão poderoso, que ninguém vai se meter conosco”.

Durante a entrevista, Trump afirmou que ele e Kim Jong-un tiveram uma “boa química”, durante o encontro, alcançando conquistas sem que o líder norte-coreano protestasse. “Não deve ser muito popular ou bom de se dizer, mas realmente tivemos uma boa química”, disse.

(Com EFE)

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