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Putin telefona para Lula e fala sobre Brics e negociações com EUA sobre paz na Ucrânia

Presidente da Rússia 'agradeceu o empenho e interesse do Brasil' em direção a um cessar-fogo, segundo Itamaraty

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 ago 2025, 12h18 - Publicado em 9 ago 2025, 12h11

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu telefonema do presidente da Rússia, Vladimir Putin, neste sábado, 9, informou o Itamaraty. Na ligação, que durou cerca de 40 minutos, Putin compartilhou informações sobre um encontro marcado com Donald Trump na próxima semana para debater a guerra na Ucrânia e “agradeceu o empenho e interesse do Brasil” em direção a um cessar-fogo.

Na ligação, Lula teria enfatizado “que o Brasil sempre apoiou o diálogo e a busca de uma solução pacífica e reafirmou que o seu governo está à disposição para contribuir com o que for necessário, inclusive no âmbito do Grupo de Amigos da Paz, lançado por iniciativa de Brasil e China”.

Na noite de sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos anunciou, em suas redes sociais, que irá encontrar o homólogo russo no Alasca no próximo dia 15 para debater um possível cessar-fogo na guerra da Ucrânia, que já dura mais de três anos. Logo depois, no entanto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a falta de diálogo com seu país, em meio a relatos de que Washington e Moscou buscam um acordo no qual será estabelecido que territórios ucranianos capturados passarão a fazer parte do mapa russo.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, Lula e Putin também discutiram o atual cenário político e econômico internacional, falando especificamente sobre cooperação entre ambos os países no âmbito dos Brics e a intenção de organizar a próxima edição da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia ainda este ano.

Mais cedo, nesta semana, Lula afirmou que uma planeja uma reunião com com líderes dos países dos Brics para debater a possibilidade de uma resposta conjunta às tarifas impostas pelo governo Trump.

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No início de julho, o governo dos Estados Unidos anunciou as tarifas de 50% sobre produtos do Brasil, que entraram em vigor nesta quarta, como retaliação à “caças às bruxas” do governo Lula e do Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Semanas mais tarde, sancionou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, através da Lei Magnitsky, usada para punir estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou de corrupção em larga escala.

Em paralelo, Trump também levantou a possibilidade de tarifa adicional de 10% aos membros dos Brics, grupo que ele acusou de sustentar “políticas antiamericanas”.

Os países do Brics — originalmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e recentemente expandido para incluir Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã — possuem um PIB agregado de 24,7 trilhões de dólares, quando somados aos dez parceiros comerciais oficiais do grupo.

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