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Procurado pela Interpol: o golpista brasileiro preso na Itália após compra de Maserati

Luiz Eduardo Auricchio Bottura, de 47 anos, conseguiu escapar por anos da Justiça brasileira apesar de mandados de prisão

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 abr 2025, 12h14

O brasileiro Luiz Eduardo Auricchio Bottura, de 47 anos, conseguiu escapar da Justiça brasileira apesar de mandados de prisão, emitidos em novembro do ano passado contra ele e sua esposa, Raquel Fernanda de Oliveira, presa em dezembro. Mais do que isso, Bottura conseguiu driblar a Interpol, que havia incluído seu nome à lista vermelha – segundo a organização policial internacional, a medida corresponde a “um pedido às autoridades policiais em todo o mundo para localizar e prender provisoriamente” criminosos, não sendo mandado global.

Bottura é acusado de integrar um esquema milionário, com participação de seus pais e sogros, que fraudava documentos públicos para obter vantagem em processos judiciais. Ao todo, mais de 500 pessoas foram vítimas do conluio. O ex-advogado responderá por crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos em sistema de informações,  falsificação de documento público, usurpação de função pública, prevaricação e violação de sigilo funcional.

Na mira da Justiça de São Paulo, ele chegou à Itália em janeiro e estava morando na casa de outro brasileiro, que não teve a identidade divulgada. A história mudou em 4 de abril, quando foi preso na cidade de Selvazzano Dentro, onde os bisavós de Bottura nasceram. Embora seja brasileiro, ele tinha passaporte italiano, usado para fugir da polícia paulista.

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Ele, no entanto, não conseguiu escapar da Guarda de Finanças de Pádua, que o localizou após a compra de Maserati Gran Cabrio, carro de luxo, avaliado em quase R$ 2 milhões, e através da mensalidade de uma academia. A força policial acompanhava suas compras no cartão de crédito. O jornal italiano Corriere della Sera apontou que Bottura ” quase não conseguia acreditar que alguém tinha conseguido pegá-lo”.

Afinal, o brasileiro já tem um longo histórico judicial — em 2009, foi preso por suspeita de falsificações de documentos, mas foi absolvido mais tarde. Em 2010, revista eletrônica brasileira Consultor Jurídico revelou que Bottura respondia a mais de 700 processos. No momento, ele aguarda para ser deportado para o Brasil na prisão Due Palazzi, estando à disposição do presidente do Tribunal de Apelações de Veneza. O Brasil e a Itália firmaram um acordo de extradição em outubro de 1989.

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