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Príncipe William quebra protocolo e abraça vítima de incêndio

Herdeiro do trono britânico fez visita ao centro de apoio destinado a acolher vítimas e abraçou mulher cujo marido está desaparecido desde a tragédia

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 21h02 - Publicado em 19 jun 2017, 21h14

príncipe William quebrou o protocolo real ao confortar uma mulher durante uma visita com sua avó, a rainha Elizabeth II, a um centro de apoio destinado a acolher vítimas e familiares que sofreram com o incêndio da Grenfell Tower, um dos maiores já registrados em Londres.

O príncipe repetiu o gesto de sua mãe, a princesa Diana, quem em visitas a hospitais infantis, há mais de duas décadas, costumava abraçar e pegar no colo as crianças internadas. De acordo com o protocolo da família real britânica, não é permitido tocar qualquer membro da realeza, o máximo autorizado é um aperto de mão.

O evento ocorreu na última sexta-feira. William abraçou Fátima Jafari, 78, que estava procurando desesperadamente por seu marido, Ali Yawara, de 82 anos, desaparecido após entrar em um dos elevadores do prédio para fugir do incêndio, nas primeiras horas da manhã da última quarta-feira.

Um amigo da família relatou ao jornal britânico The Mirror que um voluntário explicou ao príncipe o que se passava e este prometeu fazer tudo o que estava ao seu alcance para encontrar o marido de Fátima, ao que ela respondeu: “Eu não sou ninguém, mas a rainha e o futuro rei deste país vieram me ver. Eles se importam”.

De acordo com informações do jornal, a filha do casal, Maria, deixou o pai dormindo no 11º andar, enquanto ela e a mãe saíram para ver a gravidade do incêndio, porém, quando voltaram, as chamas já haviam engolido o seu apartamento.

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Ainda de acordo com Maria, sua irmã, Nádia, ficou com seu pai. “Ela me disse que ela e meu pai ficaram presos no elevador no 10º andar. Ela não podia respirar por causa da fumaça. Alguém a levou e ela o perdeu.”

Maria relatou que a família está sendo bem atendida por voluntários no centro onde estão dormindo, porém, a sobrevivente ressaltou ao jornal sua revolta em relação às medidas de segurança que deveriam ter sido tomadas como forma de evitar a tragédia.

 

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