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Presidente afastado da Coreia do Sul falta a audiência de impeachment, que é adiada

Equipe de defesa afirma que Yoon Suk Yeol decidiu não comparecer a tribunal devido a tentativas de prendê-lo; presidente interino dá ultimato

Por Redação Atualizado em 14 jan 2025, 08h53 - Publicado em 14 jan 2025, 08h43

O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul adiou a sessão de abertura do julgamento de impeachment de Yoon Suk Yeol nesta terça-feira, 14, após o presidente afastado pelo parlamento após uma tentativa de impor lei marcial no país faltar à audiência.

Sua equipe de defesa disse que Yoon, há semanas escondido em sua mansão na encosta de Seul, não compareceria ao tribunal devido a uma tentativa de detê-lo na semana passada, mediante um mandado de prisão. Segundo seus advogados, isso impede Yoon de expressar sua posição no julgamento.

A próxima sessão está marcada para esta quinta-feira 16, e se Yoon também não comparecer, os procedimentos do julgamento prosseguirão sem ele, disse o presidente interino Moon Hyung-bae.

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Fora do tribunal, um dos advogados do presidente afastado, Yoon Kab-keun, disse que o ele decidiria se iria ou não ao tribunal na quinta-feira após discussões com a equipe de defesa sobre sua estratégia.

O Tribunal Constitucional deve decidir dentro de 180 dias se removerá Yoon do cargo, ou restaurará seus poderes presidenciais.

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Investigações

Em paralelo ao processo de impeachment, Yoon é alvo de um inquérito do Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários, que teve um pedido de prisão contra o presidente afastado, também devido à imposição de lei marcial, renovado pela Justiça coreana na semana passada.

Um primeiro mandado foi emitido pela Justiça coreana em dezembro, a pedido da agência anticorrupção, depois que Yoon se recusou a prestar depoimento a respeito da imposição de lei marcial no país no início de dezembro. A situação é investigada como uma tentativa de golpe.

Desde então, investigadores têm lutado para fazer cumprir o pedido de prisão. No início do mês, policiais e agentes do gabinete anticorrupção da Coreia do Sul desistiram de prender Yoon após a guarda presidencial barrar o acesso à sua residência oficial — um impasse tenso que durou seis horas. A agência de notícias sul-coreana Yonhap informou que a equipe que tentou invadir a residência presidencial era composta de 30 pessoas do gabinete anticorrupção e 120 policiais.

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Na ocasião, o chefe da unidade de investigação foi bloqueado por uma corrente humana de centenas de guardas e militares. Mas o Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários reiterou continua determinado a prendê-lo.

Os advogados de Yoon entraram com uma liminar em um tribunal de Seul para anular o mandado de prisão, mas os juízes anularam o pedido.

O ex-ministro da Defesa de Yoon, o chefe de polícia e vários comandantes militares de alto escalão já foram presos por seus papéis na declaração da lei marcial em 3 de dezembro, que suspendeu por seis horas atividades políticas, a livre imprensa e reuniões civis não autorizadas no país para combater supostas “forças antiestatais” e “ameaças comunistas”, citando inimigos internos e a Coreia do Norte. A Assembleia Nacional logo reverteu a medida, desafiando os militares que invadiram o edifício parlamentar.

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