Polícia de Hong Kong força manifestantes a deixarem o Parlamento
Prédio ocupado é esvaziado com massivo uso de gás lacrimogênio ao final de protesto contra retorno da cidade ao domínio de Pequim
Por Da Redação
Atualizado em 1 jul 2019, 15h39 - Publicado em 1 jul 2019, 14h57
Policial dispara contra manifestantes no Conselho Legislativo de Hong Kong: fim violento de protesto - 01/07/2019 (Tyrone Siu/Reuters)
Continua após publicidade
1/14 Manifestantes são vistos dentro da câmara depois que invadiram o prédio do Conselho Legislativo durante o aniversário da transferência de Hong Kong para a China - 01/07/2019 (Tyrone Siu/Reuters)
2/14 Manifestantes destroem portas e janelas de vidro do prédio do Conselho Legislativo durante o aniversário da transferência de Hong Kong para a China, em Hong Kong - 01/07/2019 (Anthony Wallace/AFP)
3/14 Manifestante picha emblema de Hong Kong durante invasão no prédio do Conselho Legislativo do país, em Hong Kong - 01/07/2019 (Vivek Prakash/AFP)
4/14 A polícia que está dentro do quartel-general do governo observa os manifestantes que tentaram invadir o prédio durante o aniversário da transferência de Hong Kong para a China, em Hong Kong - 01/07/2019 (Anthony Wallace/AFP)
5/14 Manifestantes se reúnem após invadirem o prédio do Conselho Legislativo durante o aniversário da transferência de Hong Kong para a China, em Hong Kong - 01/07/2019 (Vivek Prakash/AFP)
6/14 Manifestante usa um megafone enquanto outros quebram as portas e janelas de vidro da sede do governo em Hong Kong, no 22º aniversário da transferência da cidade da Grã-Bretanha para a China - 01/07/2019 (Philip Fong/AFP)
7/14 Manifestantes invadem o prédio do Conselho Legislativo durante o aniversário da transferência de Hong Kong para a China, em Hong Kong - 01/07/2019 (Tyrone Siu/Reuters)
8/14 Manifestantes invadiram o prédio do Conselho Legislativo durante o aniversário da transferência de Hong Kong para a China, em Hong Kong - 07/07/2019 (Tyrone Siu/Reuters)
9/14 Manifestantes invadem o prédio do Conselho Legislativo durante o aniversário da transferência de Hong Kong para a China em Hong Kong - 01/07/2019 (Tyrone Siu/Reuters)
10/14 Policial usa spray de pimenta durante confronto com manifestantes do lado de fora do Conselho Legislativo de Hong Kong que foi invadido nesta manhã, em Hong Kong - 01/07/2019 (Anthony Kwan/Getty Images)
11/14 Manifestantes invadem o prédio do Conselho Legislativo durante o aniversário da transferência de Hong Kong para a China em Hong Kong - 01/07/2019 (Tyrone Siu/Reuters)
12/14 Policial faz disparo contra manifestantes que invadiram o Conselho Legislativo em Hong Kong - 01/07/2019 (Tyrone Siu/Reuters)
13/14 Manifestantes reagem após gás lacrimogêneo ser disparado pela polícia do lado de fora do prédio do Conselho Legislativo que foi invadido mais cedo - 01/07/2019 (Tyrone Siu/Reuters)
14/14 Polícia monta guarda nas estradas depois que manifestantes invadiram a sede do governo em Hong Kong. A polícia de choque disparou gás lacrimogêneo enquanto tentavam desalojar os manifestantes - 01/07/2019 (Anthony Wallace/AFP)
A polícia de Hong Kong iniciou a operação de remoção das centenas de manifestantes pró-democracia que ocupavam o Palácio Legislativo depois de 0h (11h de segunda-feira, 1, em Brasília) com massivo uso de gás lacrimogênio. Armados e protegidos com capacetes, os policiais também avançaram, batendo os escudos no chão, contra os manifestantes defendidos por barricadas nas proximidades do Parlamento.
“Suas atividades têm afetado seriamente a ordem pública e a segurança pública”, gritou o comandante das forças policiais antes de avançar. “Por favor, saiam imediatamente ou a polícia tomará mais ações.”
Segundo o jornal The New York Times, a polícia de Hong Kong havia recuado anteriormente para evitar confronto com os manifestantes, que quebraram os vidros do Parlamento e invadiram o prédio. De dentro do edifício, pediram a libertação dos companheiros presos nas manifestações contra a lei de extradição e contra o governo de Carrie Lam, alinhado a Pequim. “Regime assassino”, foi uma das mensagens fixadas na parede do Parlamento.
Segundo o jornal South China Morning Post, 54 pessoas foram hospitalizadas em decorrência dos protestos desta segunda-feira, entre as quais três estão em estado grave. Não foi divulgada pela polícia a possível prisão de manifestantes.
Os protestos de 1º de julho marcaram o 22º aniversário do retorno da cidade à China, depois do domínio britânico. Parte da população de Hong Kong se opõe ao domínio de Pequim e, a cada ano, reitera sua oposição. O Partido Comunista Chinês rebateu, como usualmente, dizendo que a manifestação não passa de uma “performance ritualística”, mas neste ano “cruzou a linha vermelha”.
“Esses agressores violentos são tão arrogantes que não prestam a atenção na lei de Hong Kong nem um pouco, uma cena que enfurece e entristece aqueles que amam a cidade”, informou o PC, segundo o South China Morning Post.
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.