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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

Peru declara estado de emergência a título de combate ao crime após protestos antigoverno

Manifestante foi morto e 100 ficaram feridos, incluindo 80 policiais, durante ato que pediu ações do presidente interino para combater violência e corrupção

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 out 2025, 09h53

O primeiro-ministro do Peru, Ernesto Álvarez, afirmou na noite de quinta-feira 16 que o governo vai impor estado de emergência em Lima após protestos liderados por jovens da Geração Z contra o o presidente José Jerí, que assumiu o poder há poucos dias mediante o impeachment de sua antecessora, Dina Boluarte. Pelo menos um manifestante foi morto pela polícia durante os atos, que também deixaram mais de 100 feridos (22 civis 89 agentes de segurança). Outros 11 foram presos.

Álvarez afirmou ainda que o governo interino prepara um pacote de medidas para combater a criminalidade.

O protesto da noite de quarta-feira foi o mais recente de uma série de manifestações contra a corrupção e uma grave onda de violência no Peru, dois dos principais enroscos que levaram à queda da ex-presidente Boluarte na semana passada. Milhares de pessoas saíram às ruas por todo o país, e centenas entraram em confronto com a polícia em frente ao Congresso em Lima. Os agentes dispararam gás lacrimogêneo contra a multidão, enquanto alguns manifestantes atiraram fogos de artifício e pedras contra policiais.

Um homem de 32 anos, Eduardo Mauricio Ruiz, foi baleado e morto em meio à confusão. Uma investigação foi aberta para apurar as circunstâncias do óbito, disse Fernando Losada, representante da Ouvidoria do país. Jerí lamentou a morte de Ruiz em uma publicação no X, e logo atribuiu a violência a “delinquentes que se infiltraram em uma manifestação pacífica para semear o caos”.

“Toda a força da lei cairá sobre eles”, disse o presidente interino.

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Após participar de uma reunião sobre os protestos no Congresso na tarde de quinta-feira, Jerí disse que pediria aos deputados “autoridade para legislar sobre questões de segurança pública”. Ele não elaborou quais seriam esses novos poderes; disse apenas que o foco seria a reforma do sistema carcerário. Em discurso ao Congresso, o recém-nomeado ministro do Interior, Vicente Tiburcio, também declarou que o governo quer uma reforma abrangente da polícia nacional.

Jerí, do partido conservador Somos Peru, como chefe do Congresso, tornou-se o sétimo presidente a liderar o país nos últimos oito anos ao tomar posse na última sexta-feira, depois de Boluarte ser destituída por “incapacidade moral permanente”. Ele ficará no poder até as próximas eleições, marcadas para abril de 2026.

O líder interino prometeu priorizar o combate ao crime, mas teve a carreira manchada por uma série de escândalos, incluindo alegações de corrupção e uma investigação por agressão sexual, agora arquivada. Jerí negou qualquer irregularidade em ambos os casos e expressou disposição para cooperar com as investigações.

O aumento da violência no país foi o principal motivo por trás do impeachment de Boluarte, que também já sofria com escândalos e tinha a popularidade estacionada entre 2% e 4%. A gota d’água ocorreu apenas dois dias antes da queda de Boluarte. Na última quarta-feira 8, a popular banda de cumbia Agua Marina foi atacada durante uma apresentação em um complexo militar em Lima, supostamente um dos lugares mais seguros do país. Quatro integrantes do grupo foram baleados no peito e na perna.

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