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Parques da Disney reabrem no sábado, saiba como serão as novas regras

Parques vão reabrir mesmo com a pandemia atingindo fortemente estado da Flórida; brasileiros seguem impedidos de entrar nos EUA

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 9 jul 2020, 13h46 - Publicado em 9 jul 2020, 13h10

A expectativa é grande e cercada de dúvidas. O maior complexo de parques de diversões do mundo, um dos principais destinos de brasileiros no exterior, a Walt Disney World deve reabrir suas portas no sábado, 11, depois de suspender as visitas por quase quatro meses.

Primeiramente, apenas o Magic Kingdom e o Animal Kingdom irão retomar as atividades. Os outros dois parques temáticos do resort, Epcot Center e Hollywood Studios, voltarão a receber visitantes na quarta-feira, 15.

“Estamos realmente focados em ter uma estratégia de reabertura metódica e ponderada, com fases de vários níveis de presença que nos permitam aprender e ajustar”, disse Jim MacPhee, vice-presidente sênior de operações do parque, à rede de TV ABC News.

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A reabertura acontece no momento em que a Flórida é fortemente atingida pela pandemia de coronavírus. Segundo levantamento em tempo real realizado pela Universidade Johns Hopkins, mais de 223.000 casos de Covid-19 foram reportados até agora. O condado de Miami-Dade é o sexto mais afetado dos Estados Unidos. Já o condado de Orange, onde ficam os parques, confirmou cerca de 15.000 casos da doença.

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Mesmo assim, a Disney diz que está tomando todas as precauções para a reabertura. A principal delas e limitar o número de visitantes nos parques. A entrada só será permitida mediante reserva antecipada, realizada por um sistema on-line. Não será permitido visitar mais de um parque por dia.

A empresa também vai verificar a temperatura das pessoas nas catracas, distribuir pontos de higienização das mãos e exigirá uso de máscaras de visitantes e funcionários. Internamente, os restaurantes estarão operando com serviço de balcão e pedidos pelo celular.

Grandes eventos que podem causar aglomerações, como a tradicional queima de fogos ao cair da tarde, estão suspensos, bem como a interação com princesas e personagens dos filmes, que sempre rendem abraços e contato físico.

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As principais atrações, que geram grandes filas, receberão medidas de segurança adicionais. No Animal Kingdom, os ônibus do tradicional Kilimanjaro Safari, passeio em meio aos animais selvagens, sofreram adaptações. Os bancos foram separados por uma barreira de acrílico e as filas foram compartimentadas.

“Acreditamos muito que deveríamos reabrir. Estamos focados nisso, temos os melhores protocolos em vigor. É uma questão de escolha de convidados”, disse MacPhee.

Apesar de todas as precauções, os viajantes brasileiros terão dificuldade de ir para a Disney esse ano. Isso porque o governo americano restringiu a entrada de pessoas vindas do Brasil, em virtude da pandemia.

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A Disney já havia retomado parte das atividades com a reabertura do complexo de restaurantes e lojas Disney Springs, em 20 de maio, exigindo uso de máscaras, limitando o número de visitantes e o acesso ao estacionamento.

Com 77.000 trabalhadores, a Disney World é o maior empregador da Flórida Central.

Pelo menos uma vantagem os viajantes que decidirem se divertir, apesar da pandemia, terão: um parque mais vazio, com filas bem menores.

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