Os elementos do funeral da rainha que fizeram homenagem ao seu casamento
A rainha perdeu seu marido, o príncipe Philip, em abril do ano passado, após mais de 70 anos juntos
No funeral da rainha Elizabeth II, que ocorre na Abadia de Westminister, em Londres, nesta segunda-feira, 19, uma série de elementos foram escolhidos para homenagear o longo casamento da monarca com o príncipe Philip.
Um hino que foi cantado no casamento da então princesa Elizabeth e do tenente Philip Mountbatten, em 1947, agora é cantado no funeral: “O Senhor é meu pastor, não me faltará”, baseado no Salmo 23.
O salmo e o hino são famosos pelas palavras: “Sim, ainda que eu ande pelo vale escuro da morte, não temerei mal algum; porque tu estás comigo, e tua vara e cajado ainda me consolam”.
A canção foi incluída na Ordem de Serviço do funeral, que foi aprovada pela própria rainha ainda em vida. Ela foi consultada sobre o assunto ao longo de muitos anos, de acordo com o Palácio de Buckingham. O reitor de Westminster preparou a Ordem de Serviço em conjunto com o Palácio de Lambeth, que é a residência oficial em Londres do Arcebispo de Canterbury.
Além disso, a coroa de flores em cima do caixão de Elizabeth II contém muito simbolismo. Não só foi feita de maneira sustentável, com plantas dos jardins do Palácio de Buckingham, Clarence House e Highgrove House, mas a folhagem foi selecionada por seu significado.
O alecrim significa memória e lembrança, a murta é um antigo símbolo de um casamento feliz e o carvalho inglês simboliza a força do amor.
A murta foi cortada de uma planta cultivada a partir de um raminho de murta do buquê de casamento da rainha, quando ela se casou com o príncipe Philip.
A rainha perdeu seu amado marido em abril do ano passado, após mais de 70 anos de casamento.