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Onda mortal de drones russos atinge Ucrânia, que retalia e ataca Moscou

Ao menos duas pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas no território ucraniano nas últimas 24 horas

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jul 2025, 13h47 - Publicado em 21 jul 2025, 10h16

Uma nova onda de drones russos atingiu a Ucrânia neste domingo, 20, enquanto ataques de Kiev inabilitaram aeroportos em Moscou. Cerca de 750 mísseis e drones da Rússia foram lançados contra o país, dos quais apenas 23 não conseguiram ser interceptados e acertaram 12 áreas, informou a Força Aérea ucraniana. Ao menos duas pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas nas últimas 24 horas.

“Os ataques russos são sempre um ataque à humanidade – em Kiev, um jardim de infância pegou fogo, junto com prédios residenciais e outras infraestruturas civis”, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, após a enxurrada de drones.

Alertas de ataque aéreo foram emitidos em diferentes pontos da Ucrânia. Apenas na capital, Kiev, o sinal de advertência foi acionado às 23h (17h em Brasília) e permaneceu em vigor por mais de oito horas. O ucraniano Oleksandr Berdychevskyi, de 38 anos, teve o apartamento completamente destruído após um bombardeio, que acabou por ocasionar um incêndio. As chamas destruíram todos os seus documentos e economias, deixando-o com apenas 2.000 hryvnias (cerca de R$ 266). 

“Houve três explosões. Eu estava na cama quando ouvi a quarta. A porta se abriu e cacos de vidro caíram em mim”, contou à emissora americana CNN. “A sacada estava pegando fogo. Corri para a porta da frente, mas ela estava emperrada”, acrescentou, afirmando que só conseguiu arrombá-la por estar sob efeito de adrenalina.

Incêndios também foram registrados nos distritos de Darnytskyi, Shevchenkivskyi e Dniprovskiy, onde dois prédios residenciais, um shopping center e um jardim de infância relataram danos extensos. Na cidade de Kharkiv, que chegou a ser controlada por Moscou na guerra e posteriormente foi retomada por Kiev, o prefeito Ihor Terekhov relatou 12 ataques russos. Os bombardeios incluíram mísseis de cruzeiro e balísticos, além dos poderosos e difíceis de interceptar Kinzhal, de acordo com a Força Aérea da Ucrânia.

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Estratégia russa e retaliação ucraniana

Os incidentes deste domingo fazem parte de uma nova rotina russa: intensificar ataques noturnos, especialmente contra cidades distantes da linha de frente do conflito. No início do mês, a Rússia lançou o maior ataque de drones contra a Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, mobilizando 728 desses dispositivos e 13 mísseis na ofensiva.

Em meio ao aumento da violência, as forças de Zelensky tentam retaliar. No fim de semana, milhares de passageiros enfrentaram longas filas e tiveram de dormir no chão após ataques ucranianos com drones de longo alcance atingirem os principais aeroportos de Moscou. A enxurrada provocou atrasos e cancelamentos de voos.

Segundo o prefeito da capital russa, Sergei Sobyanin, 49 drones foram derrubados entre a noite de sexta-feira e a manhã desta segunda-feira, sem mortos ou feridos. Interceptações também foram registradas em Kursk, Rostov, Bryansk, Kaluga, Tula e Lipetsk.

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