À medida que as eleições presidenciais dos Estados Unidos se aproximam, o ex-presidente Barack Obama intensifica sua campanha em apoio à vice-presidente Kamala Harris, expressando suas frustrações e temores em relação à possibilidade de Donald Trump retornar à Casa Branca.
Obama intensifica apoio a Kamala por temer vitória de Trump
Com pouco mais de duas semanas até o dia da eleição, Obama tem eventos programados em quatro estados-chave
Com menos de duas semanas para as eleições, o ex-presidente participará de comícios em quatro estados-chave, começando na sexta-feira em Tucson e no sábado em Las Vegas. Na terça-feira, ele estará em Detroit e Madison, Wisconsin, onde também realizará sua primeira aparição conjunta de campanha com Harris na Geórgia.
Apesar de ter deixado a presidência há oito anos, Obama continua a ser uma figura carismática e respeitada dentro do Partido Democrata. Em seu primeiro comício para Harris, realizado em Pittsburgh, ele criticou Trump de forma incisiva, ressaltando sua falta de empatia. “Não há absolutamente nenhuma evidência de que esse homem pense em alguém além de si mesmo”, disse o ex-presidente na ocasião.
O ex-presidente expressou preocupação com a falta de entusiasmo entre os eleitores, especialmente entre homens negros, e abordou diretamente a hesitação de alguns em apoiar Harris. Em seus comentários, ele fez um apelo sincero, questionando como poderiam haver indecisões em relação ao apoio a uma candidata frente a comentários e políticas racistas de Trump.
A preocupação de Obama não é recente. Em junho de 2023, ele se reuniu com Biden na Casa Branca para discutir sobre a força política de Trump, destacando a lealdade de seus seguidores e a crescente polarização do país. Desde então, Obama ajudou a arrecadar mais de US$ 80 milhões para a campanha e elogiou Harris após seu desempenho na Convenção Nacional Democrata.
No mesmo ano, Obama retornou à Casa Branca com preocupações específicas sobre a estrutura da campanha de reeleição de Biden, apontando a falta de líderes decisivos em Wilmington. Ele sugeriu que Biden contratasse estrategistas seniores para fortalecer a campanha contra Trump, o que levou à saída de Jen O’Malley Dillon para assumir a presidência da campanha.