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Black das Blacks: VEJA com preço absurdo

O episódio que levou a Guarda Suíça a ser investigada por antissemitismo

Incidente teria ocorrido durante celebração de aniversário da Nostra Aetate, declaração católica que fala sobre as relações com crenças não cristãs

Por Flávio Monteiro
Atualizado em 10 nov 2025, 17h25 - Publicado em 10 nov 2025, 16h09

Um membro da Guarda Suíça do Vaticano, a força militar responsável por proteger o Papa, está sendo investigado por supostamente ter cuspido em direção a duas mulheres judias, em um gesto considerado antissemita, informou nesta segunda-feira, 10, o jornal britânico The Guardian. O episódio teria acontecido no dia 29 de outubro, durante um evento que marcava o 60º aniversário da Nostra Aetate, uma declaração sobre as relações da Igreja Católica com religiões não cristãs.

Segundo a escritora Michael Govrin, uma das vítimas, tudo aconteceu em uma das entradas laterais da Praça de São Pedro, onde ela e a diretora do Instituto de Estudos Judaicos de Antuérpia, Vivian Liska, faziam parte de uma delegação que participava do evento.

Em entrevista à agência de notícias católica Kathpress, Govrin contou que a dupla foi recebida por “um sibilo com visível desprezo” de um guarda suíço quando entraram na esplanada. Ele, segundo a escritora, também teria chamado as duas de “les juifs” (os judeus, em tradução do francês). Após ser confrontado pelas mulheres, o guarda teria cuspido em sua direção “com claro desprezo”.

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Investigação interna

Nesta segunda-feira, 10, o porta-voz da Guarda Suíça, Eliah Cinotti, afirmou que o guarda em questão está passando por uma investigação interna. Ele definiu o processo como um “procedimento padrão” para “garantir o profissionalismo dos guardas em serviço” e destacou que a força militar “se distancia completamente de qualquer forma de antissemitismo”.

O suposto ato teria acontecido ao longo de uma audiência geral, na qual o papa Leão XIV, eleito em maio, condenava o antissemitismo. “Não se deve esquecer que o primeiro foco da Nostra Aetate foi o mundo judaico”, disse o pontífice durante o evento, apontando que a declaração de 1965 repudiava a acusação de que os judeus eram responsáveis pela morte de Cristo.”

Além disso, Leão frisou que a Igreja Católica “denuncia o ódio, as perseguições e as manifestações de antissemitismo dirigidas contra os judeus, em qualquer época e por qualquer pessoa”.

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