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NY vira epicentro da pandemia, com metade dos casos de coronavírus dos EUA

Estado tem 20.875 pessoas infectadas e ao menos 157 mortes; governador Andrew Cuomo demandou aumento de 50% da capacidade de hospitais estaduais

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h26 - Publicado em 23 mar 2020, 17h56

O estado de Nova York, na costa leste dos Estados Unidos, tornou-se epicentro da epidemia do novo coronavírus no país. Com mais de 20.875 pessoas com a Covid-19, doença causada pelo vírus, e ao menos 157 mortos, a região é responsável por metade dos casos americanos e quase 6% de todo o mundo.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, declarou nesta segunda-feira, 23, que vai exigir aumento obrigatório de 50% na capacidade dos hospitais estaduais para que aguentem o fluxo de pacientes infectados pelo coronavírus. “Não acho irracional pedir um aumento de 100%, mas será preciso, no mínimo, um aumento de 50%”, acrescentou.

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Cerca de 13% dos pacientes em Nova York foram hospitalizados, a maioria com idade superior a 70 anos, segundo o jornal americano The New York Times. Contudo, de acordo com o governador, a maioria dos infectados tem entre 18 e 49 anos de idade.

A multiplicação dos casos foi causada pela intensa capacidade de disseminação do vírus, segundo autoridades de saúde. Mas também do aumento significativo da quantidade de testes realizados. O estado já testou mais de 78.000 pessoas, o que significa  um quarto dos exames nacionais, de acordo com Cuomo.

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O governador pediu às autoridades federais que nacionalizem a fabricação de suprimentos médicos e demandou que a cidade de Nova York reprimisse reuniões em público. Além disso, sugeriu fechar ruas ao trânsito, para dar mais espaço aos pedestres.

Desde domingo 22, todos os negócios não essenciais foram fechados por decreto estadual. Ainda permanecem abertos supermercados, farmácias, lavanderias, mecânicas de automóveis e parques. Restaurantes e cafés só podem operar oferecendo serviço de entrega.

Os novaiorquinos foram orientados a ficar dentro de casa, exceto por necessidades como alimentos, remédios e exercícios curtos. Serviços de transporte público, como metrô e ônibus, continuam operando de forma reduzida.

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