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Número de mortos por terremoto em Mianmar ultrapassa 2.000

Sistema de saúde do país está 'sobrecarregado', com ao menos três hospitais destruídos e 22 parcialmente danificados

Por Sara Salbert Atualizado em 1 abr 2025, 10h16 - Publicado em 31 mar 2025, 15h39

Quatro dias após um abalo sísmico de magnitude 7,7 atingir Mianmar, o número de mortos subiu para pelo menos 2.050 pessoas, com mais de 270 desaparecidas e 3.900 feridas. Estimativas do Serviço Geológico dos Estados Unidos, que monitora a atividade sísmica, sugerem, porém, que o número de mortos pode ultrapassar os 10 mil à medida que os escombros são removidos.

As Nações Unidas afirmaram que as operações de resgate enfrentaram “obstáculos significativos, incluindo estradas danificadas, pontes desabadas, comunicações instáveis ​​e as complexidades relacionadas ao conflito civil”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao menos três hospitais foram destruídos e 22 foram parcialmente danificados, sobrecarregando o sistema de saúde do país. 

“A devastação do terremoto sobrecarregou as instalações de saúde nas áreas afetadas, que estão lutando para administrar o fluxo de indivíduos feridos. Há uma necessidade urgente de cuidados cirúrgicos e de trauma, suprimentos para transfusão de sangue, anestésicos, medicamentos essenciais e suporte à saúde mental”, acrescentou a agência de saúde das Nações Unidas.

Centenas de pacientes que estavam sendo tratados no hospital geral de Mandalay, a segunda maior cidade do país e um dos lugares mais afetados pelo terremoto, precisaram deixar o centro de saúde após o abalo sísmico e estão sendo tratados do lado de fora.

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Ajuda internacional

Após um raro pedido da junta militar de Mianmar por ajuda internacional, China, Rússia e Índia enviam equipes de resgate e suprimentos para o país. No entanto, os Estados Unidos, tradicionalmente um dos maiores doadores de ajuda humanitária, permaneceram praticamente ausentes da resposta emergencial devido ao drástico corte de recursos e funcionários na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USaid) sob a gestão do presidente Donald Trump.

+ USaid: como cortes de Trump prejudicam resposta ao terremoto na Ásia

Equipes chinesas de busca e salvamento, que trabalham com cães treinados para farejar pessoas presas sob escombros, já estão no solo em Mandalay. Enquanto isso, uma equipe de avaliação da USaid só deve chegar ao país na quarta-feira, segundo fontes ligadas à operação.

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