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Número de mortos em enchentes no Texas ultrapassa 100

Trata-se de uma das enchentes mais letais da história do estado, localizado ao sul dos EUA

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jul 2025, 19h26 - Publicado em 7 jul 2025, 18h07

O número de mortos pela enchente repentina que atingiu o Texas, nos Estados Unidos, ultrapassou a marca de 100 nesta segunda-feira, 7, à medida que as buscas por desaparecidos continua. Trata-se de uma das enchentes mais letais da história do estado, localizado ao sul dos EUA. Em resposta, o presidente americano, Donald Trump, declarou estado de desastre e permitiu o envio de ajuda federal.

A inundação no estado ocorreu após fortes chuvas levarem ao transbordamento do rio Guadalupe, cujo volume de água subiu em 9 metros em duas horas, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA (NWS, na sigla em inglês). A maior parte das vítimas das inundações relâmpago da última sexta-feira estavam na cidade de Kerrville, na região ribeirinha de Hill Country. O Guadalupe, transformado pelas chuvas torrenciais em um caudaloso e furioso corpo d’água em menos de uma hora, atravessa Kerrville.

Mais de 84 corpos, incluindo de 28 crianças, foram encontrados na área. As crianças faziam parte do acampamento cristão Camp Mystic, exclusivo para meninas, que ficava às margens do rio.

+ Equipes buscam dezenas de desaparecidos em enchentes no Texas; há 82 mortos

Tempestade desproporcional

Autoridades de gerenciamento de emergências no Texas alertaram na última quinta-feira, antes do feriado de 4 de julho, Dia da Independência, que partes do centro do Texas teriam chuvas fortes e enfrentavam risco de enchentes repentinas, com base nas previsões do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos.

Mas o administrador municipal de Kerville, Dalton Rice, disse que o dilúvio de sexta viu o dobro da chuva prevista caindo sobre dois braços do Guadalupe, perto da bifurcação onde convergem. Ou seja, toda a água foi direcionada para o canal único do rio, onde corta a cidade. Autoridades alertaram que a continuidade das chuvas – mesmo que mais fracas do que o dilúvio de sexta-feira – pode desencadear novas enchentes devido à saturação dos rios.

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Rice e outras autoridades públicas, incluindo o governador do Texas, Greg Abbott, prometeram que as circunstâncias da inundação, as previsões meteorológicas e os sistemas de alerta seriam examinados assim que o desastre fosse controlado. Enquanto isso, as operações de busca e salvamento continuam, 24 horas por dia, com centenas de equipes em terra – e uma miríade de desafios.

“Está quente, há lama, eles estão movendo os destroços, há cobras”, disse Martin, do Departamento de Segurança Pública do Texas, durante coletiva de imprensa no domingo.

Trump afirmou que deve visitar o local da tragédia na próxima sexta-feira, mas já delineou planos para reduzir o papel do governo federal na resposta a desastres naturais – o que fará com que os estados arquem com a maior parte do ônus.

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Em paralelo, especialistas apontam que os cortes de Trump na agência controladora do Serviço Nacional de Meteorologia, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), podem estar relacionados à falha das autoridades em prever com precisão a gravidade das enchentes e emitir alertas apropriados antes da tempestade. Milhares de postos de trabalho foram fechados na agência.

 

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