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Netanyahu promete levar ofensiva em Gaza adiante apesar de Hamas aceitar cessar-fogo

Em entrevista à TV australiana, premiê israelense diz que eliminar o grupo é essencial para paz e critica reconhecimento da Palestina pela Austrália

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 ago 2025, 15h16

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país manterá a ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza, mesmo que o grupo tenha aceitado um acordo de cessar-fogo de “última hora”. A declaração foi dada em entrevista à ao braço australiano da emissora Sky News nesta quinta-feira, 21.

Segundo o premiê, os objetivos da operação são libertar os reféns ainda em cativeiro nos túneis do enclave, desarmar o grupo e “desmilitarizar” todo o território.

“Vamos fazer isso de qualquer maneira. Nunca houve dúvida de que não deixaríamos o Hamas ficar lá. O Hamas precisa desaparecer de Gaza, como disse o presidente (Donald) Trump. É como deixar a SS na Alemanha: você limpa a maior parte, mas mantém o núcleo nazista em Berlim”, afirmou ele, fazendo referência à tropa de elite do Partido Nazista de Hitler que atuou como guarda dos campos de concentração.

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Netanyahu destacou que eliminar os últimos redutos do grupo é condição para uma paz duradoura. “É para libertar Gaza da tirania do Hamas, libertar Israel do terrorismo e dar um futuro diferente a Gaza e Israel”, disse na entrevista. Ele também criticou duramente a decisão da Austrália de reconhecer o Estado palestino e acusou o primeiro-ministro do país, Anthony Albanese, de “fraqueza diante de monstros terroristas”.

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Avanços no campo de batalha, mas não na diplomacia

Enquanto isso, o Exército de Israel anunciou na quarta-feira 20 o início da tomada da Cidade de Gaza. A operação terrestre envolve tanques, soldados e bombardeios, e faz parte de um plano aprovado no início de agosto pelo gabinete israelense. De acordo com militares, a ação será “progressiva, precisa e seletiva” e poderá se estender até 2026.

A iniciativa causa temor entre os cidadãos do maior aglomerado urbano do enclave e a comunidade internacional. Uma investigação revelou nesta quinta-feira, 21, que dados do próprio Exército de Israel, o IDF, mostram que cinco em cada seis palestinos mortos pelas forças israelenses ao longo da guerra eram civis. O Ministério da Saúde local diz que mais de 62 mil vidas foram perdidas no território.

O Hamas reagiu afirmando que a ofensiva mostra o “desrespeito flagrante” de Israel aos esforços de negociação. Dois dias antes, o grupo havia aceitado um plano de cessar-fogo elaborado pelo Egito e pelo Catar, que previa 60 dias de trégua e a liberação de metade dos reféns em troca de prisioneiros palestinos. Israel ainda não respondeu oficialmente à proposta.

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Paralelamente, o governo israelense aprovou a construção de 3.400 moradias em assentamentos na Cisjordânia ocupada. A medida, em meio ao reconhecimento do Estado palestino por diversos países, foi classificada como “inaceitável” e “violação do direito internacional” por 21 nações, incluindo Reino Unido, França, Espanha, Itália e Canadá. O Brasil já havia condenado a decisão em nota divulgada na semana passada.

O conflito foi desencadeado pelo ataque do Hamas em outubro de 2023, que deixou 1.200 mortos em Israel.

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