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Netanyahu é um dos primeiros aliados de Trump a reconhecer a derrota

Primeiro ministro de Israel reconheceu a vitória de Joe Biden e Kamala Harris e diz que quer trabalhar para fortalecer aliança dos EUA com Israel

Por Josette Goulart Atualizado em 8 nov 2020, 15h44 - Publicado em 8 nov 2020, 14h39

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi um dos primeiros líderes mundiais alinhados com Donald Trump a reconhecer a vitória do democrata Joe Biden nas eleições americanas.  Em um tuíte postado neste domingo, 08, Netanyahu disse que tem um relacionamento de quase 40 anos com Biden e que o reconhece como um grande amigo de Israel. “Estou ansioso para trabalhar com vocês dois para fortalecer ainda mais a aliança especial entre EUA e Israel”, disse Netanyahu parabenizando também a vice-presidente eleita Kamala Harris. O posicionamento veio depois que a imprensa israelense e analistas notaram seu silêncio no sábado à noite. Na sua conta oficial no Twitter, Netanyahu ainda ostenta uma foto ao lado de Donald Trump, que segue sem reconhecer a derrota. 

A eleição de Biden embaralha novamente a situação no Oriente Médio. Ao longo de quatro anos de mandato, Trump foi totalmente pró Israel e não escondeu as desavenças com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o mandatário iraniano Hassan Rohani. O presidente eleito americano sinalizou, durante a campanha que pode restaurar o envolvimento dos Estados Unidos no acordo nuclear feito com o Irã, em 2015 – Trump havia se retirado do acordo. Existe ainda a expectativa de que a Casa Branca se oponha ao assentamento israelense em terras ocupadas pelos palestinos.

Ao mesmo tempo que congratulou Biden, Netanyahu fez um tuíte de agradecimento a Trump por enfrentar o Irã e “pelos acordos de paz históricos”. Também agradeceu ao fato de Trump  ter reconhecido Jurasalém como capital de Israel, decidindo transferir a Embaixada de Tel Aviv. “Obrigado @realDonaldTrump pela amizade que você mostrou ao Estado de Israel e a mim pessoalmente, por reconhecer Jerusalém e Golã, por enfrentar o Irã, pelos acordos de paz históricos e por levar a aliança americana-israelense a patamares sem precedentes”.

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Abbas já se manifestou parabenizando Biden dizendo que quer “trabalhar com Biden e a sua administração com o objetivo de reforçar as relações palestino-americanas e para obter a liberdade, a independência, a justiça e a dignidade para o nosso povo, bem como trabalhar pela paz, estabilidade e segurança de todos na nossa região e no mundo”. O presidente iraniano também se manifestou e afirmou que a vitória de Biden é “uma oportunidade de corrigir os erros”. 

Donald Trump segue sem reconhecer sua derrota nas urnas e no início da tarde deste domingo, 08, fez uma série de postagens, também no Twitter, reiterando acusações de que a eleição foi uma fraude, novamente sem apresentar provas. Trump chegou a mencionar a decisão da Suprema Corte para que o estado da Pensilvânia separasse os votos recebidos pelos correios após o dia das eleições. Apesar da decisão de que os votos sejam separados, a Suprema Corte não deu ordens para que os votos não fossem computados. A apuração ainda não terminou, mas Biden já tem 279 votos no colégio eleitoral, dos 270 que seriam necessários para ganhar o pleito. Se houvesse alguma mudança de resultados na Pensilvânia, Biden ficaria com 259 votos, mas sua eleição é quase certa também no estado do Arizona, o que daria a vitória ao candidato democrata de qualquer forma.

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