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Netanyahu diz que ocupar Gaza é a ‘melhor forma de acabar com a guerra’

Premiê nega uso da fome como arma de guerra e culpa grupo terrorista e ONU pela crise humanitária

Por Da redação
Atualizado em 10 ago 2025, 12h02 - Publicado em 10 ago 2025, 11h46

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou neste domingo, 10, que o país prosseguirá com a guerra na Faixa de Gaza, alegando que o Hamas se recusa a depor as armas. “Israel não tem outra alternativa a não ser terminar o trabalho e derrotar o Hamas”, declarou em entrevista coletiva. Segundo ele, a facção ainda mantém “milhares de terroristas armados”.

“Esta é a melhor forma de acabar com a guerra e a melhor forma de encerrá-la rapidamente”, afirmou. Netanyahu disse que o objetivo não é manter uma ocupação permanente, mas entregar o território a um governo civil que não seja ligado nem ao Hamas nem à Autoridade Palestina.

O anúncio ocorre em meio à pressão internacional por um cessar-fogo e à indignação com as cenas de fome no território. Organizações de direitos humanos acusam Israel de restringir deliberadamente a entrada de ajuda humanitária — algo que Netanyahu nega. “Nosso objetivo não é ocupar Gaza, é libertá-la do terrorismo do Hamas”, disse, responsabilizando o próprio grupo e a ONU pela crise.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, informou que cinco pessoas morreram de desnutrição nas últimas horas, elevando para 217 o número de vítimas de fome desde o início do conflito — incluindo cem crianças. Desde 7 de outubro de 2023, a ofensiva israelense já matou mais de 61 mil pessoas no enclave, a maioria civis, segundo números aceitos pela ONU.

O plano de ocupar Gaza enfrenta resistência dentro e fora de Israel. Famílias de reféns sequestrados pelo Hamas veem a medida como uma ameaça direta à vida de seus parentes e acusam o premiê de condená-los à morte. Netanyahu também é pressionado por alas opostas da política israelense. A ultradireita, liderada pelo ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, cobra a ocupação total da Faixa e a transferência da população palestina.

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