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Navios e aviões brasileiros deixam buscas por submarino argentino

Segundo a Marinha e a Força Aérea brasileiras, as ordens de dispensa vieram das autoridades argentinas

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 18h03 - Publicado em 29 nov 2017, 12h08

A Marinha da Argentina dispensou dois navios e duas aeronaves brasileiras das buscas pelo submarino argentino San Juan.

Três embarcações e dois aviões das forças do Brasil participavam das operações de localização do submarino, que está desaparecido desde o dia 15 de novembro, com 44 pessoas a bordo. Outros treze países também se uniram às forças argentinas nas buscas.

Segundo divulgado em comunicado pela Marinha brasileira, o navio polar Almirante Maximiano, que se encontra na região de buscas desde o dia 19, retornará à Estação Antártica Comandante Ferraz, e a Fragata Rademaker regressará ao Brasil. Os dois foram dispensados na segunda-feria pelas autoridades argentinas.

A Marinha argentina, contudo, negou que a ordem de dispensa tenha vindo do seu comando. Segundo a assessoria de imprensa da Armada, os navios provavelmente retornaram por questões logísticas internas brasileiras.

A Força Aérea Brasileira também confirmou que seus dois aviões que participavam das buscas não atuam mais nas operações e estão em processo de retorno ao Brasil, conforme decisão tomada pela Força Aérea Argentina. As aeronaves que foram disponibilizadas pelas forças brasileiras eram a P-3AM Orion, do Esquadrão Orungan, sediado em Salvador, e a SC-105 Amazonas SAR. 

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O ARA San Juan fez seu último contato quando ia de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, a Mar del Plata, cerca de 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Nessa mesma manhã, o capitão do submarino havia reportado uma avaria nas baterias da embarcação. Especialistas consultados pelo jornal argentino La Nación indicam que a zona marítima onde o veículo aquático pode ter desaparecido tem cerca de 700 metros de profundidade.

A imprensa argentina revelou o conteúdo da última mensagem entre o submarino e as bases de controle no continente. O texto, enviado na manhã do dia 15 de novembro, atesta que uma entrada de água pelo sistema de ventilação “provocou um curto-circuito e um princípio de incêndio” no tanque de baterias.

Ainda que as chances de encontrar a embarcação sejam remotas, a Marinha tem planejada toda a logística para um possível resgate da tripulação. Uma das opções é o navio norueguês Skandi Patagonia, equipado com quatro submarinos autônomos não tripulados da Marinha americana e com uma cápsula para ser acoplada ao San Juan.

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(Arte/VEJA.com)
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(Arte/VEJA.com)
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(Arte/VEJA.com)
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