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Nasa entra na mira de cortes de Trump e orçamento pode cair pela metade

Em artigo do periódico científico Science, pesquisadores apontam que agência espacial 'mais enxuta' sufocaria futuras missões

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 jun 2025, 20h35

A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, entrou para o rol de alvos para cortes de gastos do governo Donald Trump. De acordo com o periódico científico Science, os planos para uma agência “mais enxuta”, divulgados pela gestão do republicano, têm como objetivo “levar o primeiro humano, um americano, a Marte”. No entanto, o resultado pode ser catastrófico para as missões científicas da agência, que terá seu orçamento cortado pela metade e, se o plano avançar no Congresso estadunidense, ficará impossibilitada de conduzir trabalhos importantes para o estudo de eventos que contribuem para desastres climáticos.

A avaliação de pesquisadores é de que a desidratação da Nasa terá como saldo imediato o cancelamento precoce de, ao menos 40 missões, que foram classificadas pelo governo como trabalhos de “menor prioridade”. Com o corte de gastos, proposto para o orçamento de 2026, a agência perderia 50% de seus recursos, ficando com 3,9 bilhões de dólares.

Entre as missões em atividade que estariam em risco, estão dois observatórios que avaliam e detectam as emissões de carbono realizadas por atividades humanas, importante marcador para estudos sobre o efeito estufa, aquecimento global e mudanças climáticas.

A proposta ameaça ainda trabalhos que fazem medições de ozônio na atmosfera, uma missão que orbita Júpiter, além de naves que orbitam Marte.

Com o pacote de cortes no orçamento federal do governo Trump, apelidado de “skinny budget” (orçamento magro), é previsto um arrocho de 163 bilhões de dólares em 2026. As áreas de Saúde, Educação e Ambiente terão redução nos recursos de 23%. O plano tem como alvo discricionários não obrigatórios, excluindo Defesa e benefícios sociais obrigatórios, caso do Medcare e Previdência.

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Impacto em futuros projetos

Futuros projetos que estão sendo desenhados e que vão necessitar dos recursos para sair do papel também podem ser inviabilizados se o projeto orçamentário passar.

Um deles, denominado Sistema de Observação Atmosférica, está em desenvolvimento e prevê um conjunto de satélites capazes de avaliar a formação de nuvens e tempestades e a alteração delas pela poluição. De acordo com o periódico, o tema tem alimentado debates, inclusive os que analisam quanto seria necessário reduzir a poluição causada por navios para influenciar das temperaturas recordes ao redor do globo.

À Science, Alan Stern, cientista planetário do Southwest Research Institute e ex-chefe científico da Nasa, afirmou que a medida “é um erro trágico para o novo governo”.

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