Motorista é preso após bater caminhão em barreiras da Casa Branca
Bandeira nazista foi encontrada ao lado do veículo, e a polícia informou que o suspeito ameaçou o presidente antes da batida 'intencional'
O motorista de um caminhão que colidiu com as barreiras de segurança da Casa Branca na noite de segunda-feira 22 foi identificado, nesta terça-feira, 23, como um jovem de 19 anos do Missouri. Ele foi preso pela polícia que sob várias acusações, incluindo ameaça de matar ou ferir o presidente.
A Polícia de Parques dos Estados Unidos disse nesta terça-feira que o motorista era Sai Varshith Kandula, de Chesterfield. O suspeito foi ainda acusado de agressão com arma perigosa, operação imprudente de veículo motorizado e invasão de propriedade.
As autoridades informaram que investigações preliminares indicam que Kandula “bateu intencionalmente” contra os postes de amarração fora do Lafayette Park. Uma bandeira nazista foi encontrada pelas autoridades ao lado do caminhão. Ninguém ficou ferido.
Segundo a emissora americana NBC News, o suspeito fez ameaças à Casa Branca no local, mas foi rapidamente detido. De acordo com a polícia caminhão não continha armas ou explosivos.
O incidente ocorreu pouco antes das 22h (23h de Brasília) da segunda-feira 22, e o paradeiro exato do presidente americano, Joe Biden, no momento da batida não está claro. Ele se reuniu com o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, na noite de segunda-feira na Casa Branca para discutir o teto da dívida do governo.
“A causa e a forma do acidente permanecem sob investigação”, disse Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto, em comunicado na noite de segunda-feira.
Depois disso, no Twitter, Guglielmi acrescentou que o caminhão foi considerado seguro pela polícia da capital americana, Washington D.C., e que “a investigação preliminar revela que o motorista pode ter atingido intencionalmente as barreiras de segurança”.
A agência de notícias Reuters publicou uma imagem mostrando uma bandeira vermelha de estilo nazista, com uma suástica estampada, no chão ao lado da van. Segundo testemunhas ouvidas pela agência, esta e outras evidências foram retiradas do caminhão e colocadas na calçada, sendo depois apreendidas pelos policiais.