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Terremoto em Mianmar: número de mortos passa de 1 mil; 30 seguem desaparecidos

Tremores também fizeram vítimas na Tailândia, a centenas de quilômetros de distância do epicentro

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 mar 2025, 13h11 - Publicado em 29 mar 2025, 10h06

O governo de Mianmar afirmou, em comunicado publicado neste sábado, 29, que o número de mortos após o terremoto subiu para 1 002, dando a entender que contagem ainda pode aumentar a medida que os escombros são vasculhados em busca de sobrevivente. Na última sexta, o país foi atingido por um abalo sísmico de magnitude 7,7 que arrasou boa parte da região.

Ainda de acordo com os militares que comandam Mianmar, 30 seguem desaparecidos e os registros dão conta de mais de 2 300 feridos. Na capital Naypyidaw, a cerca de 245 quilômetros do epicentro, em Mandalay, grupos se reuniram para fazer reparos em rodovias danificadas, mas redes de eletricidade, telefonia e internet seguem sem funcionar. A extensão dos danos na estrutura do governo ainda é desconhecida, embora se tenha noticia da queda de prédios que abrigavam servidores públicos.

Após o primeiro terremoto, diversos outros tremores foram sentidos, um deles com magnitude de 6,4. Os abalos foram tamanhos que também derrubaram edifícios na região de Bangkok, na Tailândia, onde seis foram encontrados mortos, 26 ficaram feridos e 47 seguem desaparecidos. A primeira-ministra tailandesa, Paetongtarn Shinawatra, chegou a declarar que a situação já está “começando a melhorar”, afastando a possibilidade de um tsunami.

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Ajuda humanitária e guerra civil

Até agora, cinco nações se comprometeram a enviar ajuda para Mianmar. China e Rússia, os principais parceiros militares do país, enviaram 130 e 120 socorristas, respectivamente, além de suprimentos e ajuda humanitária. A Índia disse que enviaria 50 pessoas no próximo domingo, Coreia do Sul afirmou que conseguiria o equivalente a dois milhões de dólares com organizações internacionais e os Estados Unidos comunicaram que ajudariam na resposta aos desastre, sem dar detalhes.

A catástrofe ocorreu em meio a uma guerra civil que toma conta de Mianmar. Em 2021, militares tomaram o poder das mãos do governo eleito de Aung San Suu Kyi, dando início a uma batalha sangrenta com milícias e grupos pró-democráticos. Apesar do desastre natural, os conflitos continuaram, com entidades internacionais registrando ao menos três ataques aéreos na vizinhança do epicentro dos tremores.

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