Melania Trump leva a face mais humana do governo de seu marido à África
Em parceria com a Usaid, primeira-dama apresenta agenda positiva da Casa Branca em Gana, Malawi, Quênia e Egito
Em voo solo e bem longe de seu marido, a primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, desembarcou hoje em Acra para levar seu programa social Be Best, de assistência a mães e crianças vulneráveis, e um lado mais humanitário da diplomacia americana a Gana e a outros três países da África.
A jornada africana de Melania envolve uma parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que mantém programas de cooperação e assistência no continente. O Be Best, por sua vez, tem seus focos no bem-estar das mães e bebês e no combate ao uso abusivo de opioides.
Melania desembarcou do avião oficial americano no aeroporto de Kotoka vestida com um chemisier branco com listras vermelhas e um laço no pescoço. A chefe da gabinete, Lindsay Reynolds, carregava a bolsa Hermes da mulher de Donald Trump, enquanto caminhava ao lado do cabeleireiro de sua chefe, Mordechai Alvow.
Ela foi recebida pela primeira-dama, Akufo-Addo, a quem ofereceu como presente uma bandeja de prata em estilo Chippendale com a imagem da Casa Branca. Grupos de dançarinos, tocadores de tambores e estudantes com bandeirinhas dos Estados Unidos e de Gana a esperavam na saída do aeroporto.
O programa de hoje da primeira-dama envolveu uma visita ao Hospital Regional da Grande Acra. Sempre acompanhada por Akufo-Addo, Melania distribuiu a dez mulheres que a esperavam debaixo do sol do lado de fora do hospital os kits do programa Be Best – cestas de vime com ursinhos de pelúcia e cobertores. Acabou carregando um dos bebês.
Dentro do local, acompanhou a pesagem de bebês e visitou uma unidade de terapia intensiva neonatal. Os sacos em que as crianças são penduradas na balança – que custam 2 dólares cada – foram doados pela Casa Branca.
Nesta sua primeira viagem sem Trump a seu lado desde que o casal ocupou a Casa Branca, Melania visitará o Malawi, o Quênia e o Egito. Apenas nesta última etapa seu foco não estará no programa Be Best, mas no plano da Usaid de promover projetos de turismo e conversação.
Conforme ela mesma explicou no final de agosto, da sede das Nações Unidas, em Gana haverá prioridade para o programa da Usaid de ampliação do atendimento médico, em especial para mães e recém-nascidos. No Malawi, o foco estará na educação. No Quênia, segundo Melania, a Usaid mantém uma variedade de programas, como o de educação infantil, de conservação da vida silvestre e de prevenção do HIV/aids.