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‘Mão Morta’: a arma nuclear apocalíptica que aliado de Putin ameaçou usar contra Trump

Governo russo detém um implacável sistema soviético de retaliação nuclear, projetado para disparar misseis de Moscou

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 ago 2025, 13h34 - Publicado em 1 ago 2025, 11h03

A troca de ameaças entre Rússia e Estados Unidos assumiu um novo patamar nesta quinta-feira, 31, quando o ex-líder russo, Dmitry Medvedev, relembrou o presidente americano, Donald Trump, que Moscou detém um implacável sistema soviético de retaliação nuclear, chamado de “Mão Morta”. A declaração de Medvedev, aliado do presidente Vladimir Putin, ocorre após duras críticas do republicano a ele.

O bate-boca começou após Medvedev, que ocupa o posto de vice-presidente do Conselho de Segurança russo, definir as ameaças de Trump de aplicar tarifas à Rússia e a países que comprarem petróleo do país como “um jogo de ultimatos” que pode levar a uma guerra entre Moscou e Washington. Na madrugada de quinta-feira, o líder dos EUA mandou um recado ao ex-chefe do Kremlin: “Digam a Medvedev, o ex-presidente fracassado da Rússia, que pensa que ainda é presidente, para tomar cuidado com o que diz”.

Insatisfeito com xingamento de Trump, Medvedev dobrou a aposta: “Se algumas palavras do ex-presidente da Rússia desencadearem uma reação tão nervosa do poderoso presidente dos Estados Unidos, então a Rússia está fazendo tudo certo e continuará seguindo seu próprio caminho”, escreveu no Telegram, acrescentando que o republicano deve lembrar “do quão perigosa a lendária ‘Mão Morta’ pode ser”. O sistema russo foi originalmente projetado para lançar mísseis nucleares de Moscou se sua liderança tiver sido morta em um ataque inimigo.

Ainda em julho, Trump repreendeu Medvedev por usar a “palavra N (nuclear)” em críticas aos ataques dos Estados Unidos a três instalações nucleares do Irã — Fardow, Natanz e Isfahan, que foram “gravemente danificadas” pelos bombardeios, segundo Teerã. Na ocasião, a autoridade russa disse que “vários países” poderiam fornecer ogivas nucleares ao Irã.

+ Zelensky pede que aliados derrubem Putin e chama reunião na ONU após ataque a Kiev

Mudança de prazo

A escalada das tensões é reflexo de um recente anúncio de Trump. Na segunda-feira, 28, ele reduziu o prazo de 50 dias dado a Putin para encerrar a guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022. Ao lado do primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, o líder americano disse que estava “decepcionado” com o russo, na mais recente das sinalizações da deterioração das relações entre os dois.

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“Conversei bastante com o presidente Putin. Eu me dei muito bem com ele, mas cinco vezes, e todas as vezes, talvez quatro vezes, mas tivemos discussões, você (Starmer) e eu tivemos discussões. Achamos que tínhamos resolvido isso inúmeras vezes, e então o presidente Putin sai e começa a lançar foguetes contra alguma cidade como Kiev e mata muitas pessoas em um asilo ou algo assim”, afirmou ele.

“E eu digo que essa não é a maneira de fazer. Então, vamos ver o que acontece. Estou muito decepcionado. Estou decepcionado com o presidente Putin, muito decepcionado com ele. Então, vamos ter que analisar e vou reduzir os 50 dias que dei a ele para um número menor, porque acho que já sei a resposta, o que vai acontecer”, acrescentou Trump.

Depois, durante uma coletiva de imprensa, ele detalhou que limitará o prazo para “dez ou doze” dias caso não haja mais avanços.

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“Vou estabelecer um novo prazo, de cerca de dez ou doze dias a partir de hoje. Não há motivo para esperar. Eram 50 dias, eu queria ser generoso, mas simplesmente não vemos nenhum progresso sendo feito”, afirmou.

 

 

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