Dia das Mães: Assine a partir de 9 por revista

Manifestantes iniciam ‘dia de revolta’ contra reforma judicial em Israel

Opositores acreditam que o projeto do governo vai enfraquecer o sistema judiciário e transformar o país em uma ditadura

Por Da Redação
11 jul 2023, 10h30

Manifestantes inundaram as ruas em Israel nesta terça-feira, 11, para o que apelidaram de um dia de “revolta e resistência” contra a proposta do governo para reformar o sistema judicial do país. Os protestos acontecem nas principais cidades israelenses, como Tel Aviv, Petach Tikva e Beer Sheva.

Um grupo grande de pessoas também se reuniu para protestar em frente à Suprema Corte israelense, em Jerusalém. Nas redes sociais, circulam vídeos dos manifestantes cantando “HaTikva”, o hino nacional, enquanto bloqueiam vias segurando bandeiras da nação e cartazes.

https://twitter.com/emilykschrader/status/1678672742642593792

Os organizadores dos protestos disseram que ocuparam a principal via de Tel Aviv, a Rodovia Ayalon, e afirmaram que a polícia não seria capaz de abrir o caminho devido à grande quantidade de manifestantes. Além disso, há atos planejados no aeroporto internacional do país, Ben Gurion, ainda nesta terça-feira. De acordo com a polícia israelense, 42 pessoas foram presas até as 11h do horário local (5h em Brasília).

+ A escalada de tensão dos ataques do governo Netanyahu a palestinos

Na segunda-feira 10, os legisladores de Israel votaram a favor do fim do poder da Suprema Corte para declarar certas ações do governo como inconstitucionais. Foi a primeira das três votações necessárias para que o controverso projeto de lei seja aprovado, com um amplo pacote de medidas que enfraqueceriam o Judiciário do país.

Continua após a publicidade

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seus aliados argumentam que as reformas são necessárias para reequilibrar os poderes entre o judiciário, o legislativo e o executivo. Porém, como no país o premiê e os legisladores andam de mãos dadas, críticos dizem que o plano pode transformar Israel em uma ditadura, removendo o controle mais significativo das ações do executivo.

A maioria da população se opõe ao projeto de Netanyahu e protestos são registrados desde o início do ano. Em março, o primeiro-ministro chegou a interromper a aprovação do projeto de lei por conta de uma greve geral sem precedentes, que paralisou grande parte da economia de Israel e envolveu até setores militares. A votação de segunda-feira marcou o fim dessa pausa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.