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Maduro: a pose de quem perdeu, mas levou

O ditador tomou posse como presidente da Venezuela pela terceira vez

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jan 2025, 11h38 - Publicado em 17 jan 2025, 06h00

Com a desfaçatez de quem sabe que não ganhou, mas levou assim mesmo, Nicolás Maduro tomou posse como presidente da Venezuela pela terceira vez. Amplamente aceito como real vencedor da eleição de julho, Edmundo González Urrutia deixou a Espanha, onde está asilado, e fez um giro por Panamá, Argentina, Uruguai e Estados Unidos, tentando refletir apoio e estimular uma reação dos militares que viabilizasse cumprir a promessa de desembarcar em Caracas, onde tem mandado de prisão decretado, e reivindicar a faixa. Não conseguiu, voltou atrás e Maduro tripudiou: “Chegou, Edmundo? Peguem-no. Peguem o covarde”. Para sustentar na marra a farsa das urnas, intensificou-se a repressão. Um dia antes da posse, a líder opositora María Corina Machado foi presa e logo liberada quando compareceu a uma manifestação na capital, depois de cinco meses escondida. Só nas primeiras semanas de janeiro, a ONG Foro Penal contou 42 apreensões por motivos políticos. O Brasil, representado pela embaixadora Glivânia Maria de Oliveira na posse, soltou nota em que “deplora os recentes episódios de prisões, ameaças e perseguição a opositores políticos”. O presidente Lula, que sempre fez vistas grossas ao ditador, tem procurado evitar o assunto, depois de dizer que a Venezuela é uma democracia e tem mais eleições que o Brasil. Que o digam os pobres venezuelanos, agora às voltas com o início do mandato que se encerra em 2031, quando Maduro completará dezoito anos no poder — cinco a mais do que seu mentor, Hugo Chávez.

Publicado em VEJA de 17 de janeiro de 2025, edição nº 2927

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