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Macron: ‘Não podemos tolerar banalização do uso de armas químicas’

Presidente francês afirmou em comunicado que 'não há dúvidas' sobre responsabilidade do regime sírio nos ataques químicos do último sábado

Por EFE Atualizado em 14 abr 2018, 10h38 - Publicado em 14 abr 2018, 00h52

Após os ataques aéreos na Síria coordenados por Estados Unidos, França e Reino Unido nesta sexta-feira (13), o presidente francês, Emmanuel Macron, justificou o apoio à ofensiva porque “não podemos tolerar a banalização do uso de armas químicas”. Os bombardeios dos EUA e de seus aliados foram uma resposta aos supostos ataques do regime sírio com armas químicas contra a população do país, que deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos em Duma, nas proximidades da capital síria, Damasco, no último sábado (7).

Em comunicado divulgado após a ofensiva, que mirou três alvos nas cidades de Damasco e Homs, Macron ressaltou que o ataque “está circunscrito às capacidades do regime sírio que permitem a produção e o emprego de armas químicas” e explicou que o Parlamento francês será informado da ofensiva e se abrirá um debate parlamentar, como estipula a Constituição francesa.

Para Emmanuel Macron, “os fatos e a responsabilidade do regime sírio” do ditador Bashar al-Assad no ataque químico que matou dezenas de pessoas no último dia 7 de abril em Duma, perto da capital Damasco, “não oferecem nenhuma dúvida”. Por isso, o presidente francês considerou que “a linha vermelha estabelecida pela França em maio de 2017 foi ultrapassada”.

Ainda conforme o comunicado de Macron, o uso de armas químicas na Síria “é um perigo imediato para o povo sírio e para nossa segurança coletiva”. Ele adiantou também que a França e aliados retomarão “a partir de hoje” os esforços dentro das Nações Unidas com o objetivo de lançar um mecanismo internacional para o estabelecimento de responsabilidades.

Ele citou as prioridades da França na Síria: finalizar a luta contra o Estado Islâmico, permitir o acesso de ajuda humanitária à população civil e lançar uma dinâmica para alcançar uma solução política. Além disso, o presidente francês afirmou que perseguirá a realização dessas prioridades “com determinação nos próximos dias e semanas”.

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