Macron e Merkel pedem a Putin que apoie trégua na Síria
Rússia vetou na ONU o texto que buscava estabelecer cessar-fogo na região rebelde síria de Guta Oriental
Por Da redação
23 fev 2018, 16h29
Homem resgata uma criança ferida após ataque aéreo das forças do governo sírio no reduto rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental nos arredores da capital, Damasco - 21/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
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1/14 Fumaça sobe dos edifícios após o bombardeio na aldeia de Mesraba, na região de Ghouta ocupada por rebeldes e sitiada nos subúrbios da capital Damasco - 19/02/2018 (Hamza Al-Ajweh/AFP)
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3/14 Criança síria ferida em bombardeios atribuídos às forças do governo chora enquanto recebe tratamento em um hospital na cidade rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital, Damasco - 19/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
4/14 Homem faz orações ao lado de corpos preparados para o o funeral de vítimas civis mortas durante ataques aéreos do governo na cidade rebelde de Arbin, na região sitiada de Ghouta Oriental - 20/02/2018 (Amer Almohibany/AFP)
5/14 Menino ferido recebe tratamento em um hospital em Douma após ataques aéreos do governo na aldeia síria de Mesraba, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital Damasco - 19/02/2018 (Hamza Al-Ajweh/AFP)
6/14 Homem carrega uma criança ferida em bombardeios do governo na cidade rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital Damasco - 19/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
7/14 O pequeno Mohammed chora enquanto recebe tratamento em um hospital em Kafr Batna depois de ter sido ferido com sua mãe nos ataques aéreos das forças do governo na cidade de Jisreen, na região sitiada de Ghouta Oriental - 20/02/2018 (Ammar Suleiman/AFP)
8/14 Nuvem de fumaça é vista na sequência de um ataque aéreo das forças do governo sírio à cidade rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital Damasco - 21/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
9/14 Membros da defesa civil síria resgatam um homem dos escombros após ataque aéreo das forças do governo no reduto rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental - 21/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
10/14 Menino corre em frente a edifício completamente destruído durante ataques aéreos das forças do regime sírio na cidade rebelde de Douma, na região sitiada de Ghouta Oriental - 20/02/2018 (Hamza Al-Ajweh/AFP)
11/14 Cão corre em meio aos escombros após um poderoso ataque aéreo das forças do governo da Síria na cidade rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital, Damasco - 21/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
12/14 Homem é socorrido por membros da defesa civil da Síria. Os ataques aéreos do regime após três dias de intensos bombardeios no reduto rebelde de Ghouta já deixaram ao menos 300 mortos - 20/02/2018 (Hamza Al-Ajweh/AFP)
13/14 Nuvens de fumaça surgem na sequência de um poderoso ataque aéreo do regime sírio contra o reduto rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental - 20/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
14/14 Homem resgata uma criança ferida após ataque aéreo das forças do governo sírio no reduto rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental nos arredores da capital, Damasco - 21/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)
O Conselho de Segurança da ONUcontinua lutando para chegar a um acordo para uma trégua de 30 dias na Síria, depois de uma série de impasses entre os autores da proposta e a diplomacia russa.
A carta foi divulgada pouco depois que Macron pediu a seus colegas europeus, no início da cúpula informal da União Europeia em Bruxelas, para que se mobilizem e apoiem a adoção de uma resolução da ONU para um cessar-fogo no conflito sírio.
De Moscou, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, se mostrou hoje disposto a aprovar a resolução, desde que hajam garantias de cumprimento do cessar-fogo pelas duas partes do conflito.
O presidente rotativo do Conselho de Segurança, Mansour al Otaibi, confirmou as intenções de Lavrov e afirmou que os membros do órgão estão “muito perto” de um acordo. “Ainda estamos trabalhando na linguagem de alguns parágrafos, mas estamos quase lá”, declarou Al Otaibi a jornalistas.
Segundo o diplomata, a expectativa é que, após vários atrasos, o projeto de resolução seja votado nesta sexta às 14h30 (horário de Nova York, 16h30 de Brasília). Kuwait e Suécia são os principais impulsores da iniciativa e contam com o apoio dos demais membros eleitos do Conselho e das potências ocidentais.
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O órgão está há cerca de duas semanas discutindo esta resolução, mas os apelos internacionais por uma trégua se intensificaram nos últimos dias por conta do alto número de mortes — mais de 400 — deixadas pelos bombardeios do regime sobre Guta Oriental.
O Exército sírio tem sido fortemente criticado por sua atuação na região, que é o último reduto controlado pelos rebeldes perto da capital Damasco. A ofensiva das forças de Bashar Assad tem feito muitas vítimas civis, apesar das constantes declarações do governo de Damasco garantindo que tem como alvo apenas militantes e grupos rebeldes.
Grupos de monitoramento e ONGs de direitos humanos denunciam irregularidades nos ataques do Exército sírio desde o início da guerra.
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