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Lula participa hoje de reunião pela democracia; Trump não foi convidado

Trata-se da segunda edição do evento, que ocorre às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 set 2025, 09h47 •
  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta quarta-feira, 24, de uma reunião sobre a defesa da democracia e o combate ao extremismo ao lado dos líderes do Chile, Colômbia, Espanha e Uruguai. Ao contrário do seu antecessor, Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não foi convidado. Trata-se da segunda edição do evento, que ocorre às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

    O encontro, que foi criado pelo Brasil em colaboração com os outros quatro países, tem como objetivo fortalecer a democracia, impulsionar o multilateralismo e traçar estratégias no combate ao extremismo e à desinformação. Espera-se que enviados de cerca de 30 países participem da reunião. No primeira edição, em 2024, Biden mandou uma autoridade para representá-lo. Trump, em contrapartida, não foi convidado pelos integrantes do fórum — o governo brasileiro, por exemplo, critica as “ações unilaterais” de países, em recado ao republicano.

    Embora Trump tenha usado parte de seu discurso para falar sobre o possível encontro com Lula, em tom amistoso, o presidente americano voltou a afirmar que o Brasil enfrenta tarifas “em resposta aos esforços sem precedentes de interferir nos direitos e liberdades de nossos cidadãos americanos, com censura, repressão, corrupção judicial, e mirando críticos políticos”.

    “Como presidente, vou sempre defender nossa soberania nacional e o direito de cidadãos americanos. Sinto muito em dizer que o Brasil está indo mal e vai continuar indo mal. Eles só podem ir bem se estiverem trabalhando conosco”, disse.

    + ONU divulga foto de Trump vendo Lula discursar na Assembleia Geral

    Lula x Trump

    A relação entre Trump e Lula se deteriora dia após dia. O republicano acusa o governo brasileiro e o Supremo Tribunal Federal (STF) de liderar uma “caça às bruxas” a Bolsonaro, recentemente condenado a 27 anos e três meses de prisão pelo envolvimento na trama golpista. O ex-presidente foi considerado culpado por liderar ou integrar organização criminosa armada, atentar violentamente contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

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    Em seu discurso na ONU, Lula não citou nominalmente Trump, mas criticou o uso “medidas unilaterais” e destacou que “nossa democracia e soberania são inegociáveis” e qualquer “agressão contra o poder Judiciário é inaceitável”.

    Em retaliação ao trâmite judicial envolvendo Bolsonaro, o líder americano taxou em 50% os produtos brasileiros; sancionou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, através da Lei Magnitisky, usada para punir estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou de corrupção em larga escala; e cancelou o visto de vários membros do STF, com exceção de Kassio Nunes Marques e André Mendonça, indicados por Bolsonaro, bem como Luiz Fux, que votou contra a condenação do ex-presidente.

    Nesta segunda, poucas horas antes do início dos trabalhos na Assembleia, o governo brasileiro disse que sanções são uma “tentativa de ingerência indevida em assuntos internos brasileiros”, feita a partir de “inverdades”, e que “o Brasil não se curvará a mais essa agressão”.

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