Lula desembarca na China para agenda que vai de Dilma a Huawei e Xi
Expectativa é que viagem possa fortalecer ainda mais a relação sino-brasileira, uma parceria para suprir carências no setor de infraestrutura
 
                O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou na China nesta quarta-feira, 12, para uma das mais importantes viagens de seu terceiro mandato. Junto com uma comitiva de empresários, governadores, senadores, deputados e ministros, o petista terá uma longa agenda de trabalhos.
A viagem deveria ter acontecido em 25 de março, mas foi adiada em razão de um diagnóstico de pneumonia do presidente. O roteiro foi levemente encurtado, mas a expectativa é que a viagem possa fortalecer ainda mais a relação sino-brasileira, o que é particularmente importante para o Brasil, que pode utilizar a parceria para suprir carências no setor de infraestrutura.
 
    + O que há por trás da viagem de Lula à China
Na quinta-feira, Lula participará em Xangai da cerimônia de posse de Dilma Rousseff como presidente do Banco dos Brics, responsável por projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável dos países emergentes. A ex-presidente foi eleita em março para a chefia do New Development Bank por unanimidade pelo conselho de administração da instituição e substitui o também brasileiro Marcos Troyjo, indicado por Jair Bolsonaro.
https://twitter.com/LulaOficial/status/1646173938051850240
Depois da posse, Lula visitará um complexo do gigante de tecnologia Huawei e tem reuniões marcadas com o chefe da montadora BYD, que deve assumir uma antiga fábrica da Ford no estado da Bahia.
+ China: os dilemas políticos no conflito entre tradição e modernidade
De Xangai, Lula parte para Pequim, onde na manhã de sexta-feira se reúne com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. À tarde, Lula se encontrará com lideranças sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e depois será recebido em cerimônia oficial pelo presidente Xi Jinping.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil: 27% de tudo o que foi exportado pelo país no ano passado teve como destino o mercado chinês. O governo também pretende usar a ida do presidente ao país para fazer uma virada de página na relação com os chineses, depois das hostilidades do governo de Jair Bolsonaro.
 
	 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										 
 										







 ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA
ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA